Chegar ainda mais longe

    O modelo jogo apresentado

    Gestão equilibrada das jogadoras , com cinco atletas a jogarem mais de vinte minutos de média, e outras tantas a suplantarem os dez minutos. Carolina Bernardeco foi a mais utilizada contabilizando no total 193 minutos.

    Equilíbrio nas acções ofensivas com preponderância na utilização final do “Pick and rol”, com boas leituras e uma preocupação evidente de utilizar o jogo interior , o que aumentou claramente o numero de soluções e permitiu muitas finalizações sem grande oposição ou ainda para atrair as ajudas. Preocupação dominante foi jogar na transição ofensiva. Com bases que soltam a bola e jogam de cabeça levantada a tarefa dos “trailers” fica facilitada e muitos pontos fáceis foram assim obtidos. No entanto nem sempre foi uma arma segura pois a equipa falhou várias situações em vantagens numéricas.

    Tacticamente a equipa não teve grandes problemas no atacar ás várias defesas apresentadas. Mesmo com algumas coreografias curiosas seleccionou muitas vezes bem os lançamentos , contudo nem sempre foi constante e eficaz nos lançamentos de campo ( 33% nos Triplos e 43% nos Duplos ). Razoáveis nos lances livres ( 65%) , assim como na media de pontos marcados (66). Defensivamente a equipa foi agressiva e defendeu muitas vezes em todo o campo , com o recurso frequente à Zona Press 2.2.1. para recuperar na maioria das vezes à zona em meio campo (2.1.2.) . Faltou apenas alguma consistência e paciência para manter os equilíbrios defensivos durante os 24 seg.

     

    Kostourkova é uma das esperanças do basquetebol portuguesas Fonte: FPB
    Kostourkova é uma das esperanças do basquetebol portuguesas
    Fonte: FPB

    Carolina Gonçalves em destaque

    Importante no rendimento da equipa nacional foi o contributo das atletas que actuam nos Estados Unidos : Carolina Bernardeco (Old Dominion ), Simone Costa (Independence College ), Chelsea Guimarães (Georgia Tech ) e Maria Kostourkova (Washington State ). Fisicamente estão mais fortes e com maior confiança nas suas capacidades . O futuro da modalidade passa, naturalmente, muito pela sua evolução futura.

    Carolina Gonçalves
    Estatística final de Carolina Gonçalves
    Fonte: FIBA

    Contudo a atleta da Quinta dos Lombos Carolina Gonçalves mostrou que em Portugal também é possível evoluir, desde que se jogue e treine a um nível intenso . Foi claramente a nossa jogadora mais regular e por isso não surpreende ter sido a 13ª jogadora mais eficaz da prova .

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    Mário Silva
    Mário Silvahttp://www.bolanarede.pt
    De jogador a treinador, o êxito foi uma constante. Se o Atletismo marcou o início da sua vida desportiva enquanto atleta, foi no Basquetebol que se destacou e ao qual entregou a sua vida, jogando em clubes como o Benfica, CIF – Clube Internacional de Futebol e Estrelas de Alvalade. Mas foi como treinador que se notabilizou, desde a época de 67/68 em que começou a ganhar títulos pelo que do desporto escolar até à Liga Profissional foi um passo. Treinou clubes como o Belenenses, Sporting, Imortal de Albufeira, CAB Madeira – Clube Amigos do Basquete, Seixal, Estrelas da Avenidada, Leiria Basket e Algés. Em Vila Franca de Xira fundou o Clube de Jovens Alves Redol, de quem é ainda hoje Presidente, tendo realizado um trabalho meritório e reconhecido na formação de centenas de jovens atletas, fazendo a ligação perfeita entre o desporto escolar e o desporto federado. De destacar ainda o papel de jornalista e comentador de televisão da modalidade na RTP, Eurosport, Sport TV, onde deu voz a várias edições de Jogos Olímpicos e da NBA. Entusiasmo, dedicação e resultados pautam o percurso profissional de Mário Silva.                                                                                                                                                 O Mário escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.