Como formar jogadores inteligentes?

    Caraterísticas do jogador inteligente

    Os jogadores inteligentes têm em comum algumas caraterísticas antropométricas, genéticas e contextuais:

    • Serem ambidextros e com uma bagagem motriz rica;
    • Terem notáveis capacidades para tomar decisões;
    • Responderem bem às incertezas;
    • Conseguirem assumir o risco com naturalidade, integrado num processo de crescimento e melhoria;
    • Estarem dispostos a treinar e competir durante 10 anos de forma intensa, constante e planificada;
    • Gostam apaixonadamente do seu desporto;
    • Estão dispostos a sacrificar seu ego individual pelo coletivo.

    O inato não chega, pois, para chegar ao rendimento. A quantidade e a qualidade das práticas são fundamentais. Um jogador inteligente tem uma representação mental da atividade diferente do jogador “normal”.

    Os que seguiam o jogo no passado  bem se lembram das ações do Carlos Lisboa (quem não viu aconselho que aproveite vale a pena) e os que o  seguem agora a LPB encontram o pequeno José Barbosa (Oliveirense) sem grande potencial físico mas que interpreta muito bem o papel referido.

    O que têm em comum estes atletas inteligentes? Muito talento e uma vasta gama de recursos técnicos, que lhes permite executar com rapidez, precisão e coordenação assombrosas pese o facto de a maioria não ter um físico descomunal.

    O basquetebol atual atingiu uma nova dimensão. O treino técnico é outro e está diferente do modelo tradicional das repetições de 1×0. Une recursos técnicos, qualidades físicas, perceção, tomada de decisões e execução no âmbito competitivo… e parece que funciona.

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    Mário Silva
    Mário Silvahttp://www.bolanarede.pt
    De jogador a treinador, o êxito foi uma constante. Se o Atletismo marcou o início da sua vida desportiva enquanto atleta, foi no Basquetebol que se destacou e ao qual entregou a sua vida, jogando em clubes como o Benfica, CIF – Clube Internacional de Futebol e Estrelas de Alvalade. Mas foi como treinador que se notabilizou, desde a época de 67/68 em que começou a ganhar títulos pelo que do desporto escolar até à Liga Profissional foi um passo. Treinou clubes como o Belenenses, Sporting, Imortal de Albufeira, CAB Madeira – Clube Amigos do Basquete, Seixal, Estrelas da Avenidada, Leiria Basket e Algés. Em Vila Franca de Xira fundou o Clube de Jovens Alves Redol, de quem é ainda hoje Presidente, tendo realizado um trabalho meritório e reconhecido na formação de centenas de jovens atletas, fazendo a ligação perfeita entre o desporto escolar e o desporto federado. De destacar ainda o papel de jornalista e comentador de televisão da modalidade na RTP, Eurosport, Sport TV, onde deu voz a várias edições de Jogos Olímpicos e da NBA. Entusiasmo, dedicação e resultados pautam o percurso profissional de Mário Silva.                                                                                                                                                 O Mário escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.