Para sermos competitivos internacionalmente necessitamos de mais e melhores jogadores…
Os jogadores internacionais não estiveram particularmente bem nesta final. Os vencedores: Miguel Queiroz (14 minutos, dois pontos e dois ressaltos) e José Silva (16 minutos, dois pontos e dois ressaltos). Os derrotados: Mário Fernandes (dez minutos , 0 pontos e três assistências), João Soares (22 minutos, seis pontos e dois ressaltos), Tomás Barroso (18 minutos, cinco pontos e duas assistências) e Nuno Oliveira (não entrou).
Os jogadores nacionais não necessitam de medidas proteccionistas mas sim de competição e treino adequados. Só competindo com os melhores podem melhorar. Nivelar por baixo também aqui não é solução. O recente relatório da International Basketball Migration Report 2016 FIBA compara 16 Ligas Mundiais e chega a conclusões que bem poderiam ser úteis à modalidade numa altura em que muito se joga do futuro da mesma.
O passado no que diz respeito ao Campeonato Europeu não é brilhante. Participámos pela primeira vez no EuroBasket em 1935, perdendo com a Espanha (33-12). Em 1951 fomos convidados e jogámos em Paris, obtendo o 15.º lugar. Em 2007 conseguimos o apuramento para Espanha e uma classificação histórica (9.º lugar). Agora que se completam dez anos da data bem mereciam TODOS uma homenagem por parte da FPB.
A situação actual é muito preocupante e de todos conhecida. Pese a renovação do plantel e a aplicação de todos ficámos mais uma vez de fora do Europeu. Portugal perdeu cinco dos seis jogos e apenas um jogador (“Betinho”) e conseguiu dados estatísticos compatíveis com a competição:
O ranking da FIBA ainda está por actualizar. Com dados relativos a Agosto somos 84.º a nível Mundial e 29.º a nível europeu. Se juntarmos os escalões Formação Masculinos, que não constam do ranking (dados de 2015), onde são contabilizados 80 países a nível Mundial, dos quais 24 são da Europa, e se atendermos aos resultados obtidos este ano: 27.º nos Sub-20, 30.º nos Sub-18, e 25.º nos Sub-16.
Fácil é, pois, concluir que muito trabalho tem de ser feito para inverter a situação actual.
Um pequeno passo importante já está dado com esta Supertaça; contudo, necessitamos de muitos mais passos…