Por último, Draymon Green, um jogador que pessoalmente adoro ver jogar, também merece menção – é um basquetebolista fantástico, que defende extremamente bem (ou não tivesse ele ficado em segundo lugar nas votações para melhor jogador defensivo do ano), ressalta com toda a energia, joga como se fosse o último jogo da vida e é dos atletas mais multifacetados que há, na sua posição; é capaz de apanhar o ressalto, ir a driblar até ao garrafão adversário e passar para qualquer outro jogador em melhor posição.
Quem acabou por ganhar as Finais foi o grupo de Golden State, beneficiando do facto de ter uma equipa maior e com mais rotação (chegou a utilizar 10 jogadores e deu-se o caso de, num dos jogos, ter 9 atletas marcar mais de 9 pontos). A profundidade do plantel mostrou ser bastante vantajosa e a “Super-Equipa” – apesar de bastante debilitada – cedeu perante uma “Equipa” a sério.
Por fim, Andre Iguodala tornou-se o único Finals MVP da história a receber esse prémio sem, por uma única vez, ter começado no cinco inicial durante toda a fase regular. Um prémio justo para o responsável dos trabalhos mais desgastantes alguma vez vistos na NBA – defender o atleta mais completo e dominante da actualidade e, mesmo assim, ser capaz de atacar e manter a estrutura ofensiva da equipa
Só mesmo para acabar, deixo a música de Will Smith que me deu a inspiração para escolher este título.
Foto de Capa: ABC News