NBA: O David também vence o Golias

    O BANCO DE LUXO

    Apesar de todo o caudal ofensivo de Luka Doncic, há um fator que tem sido chave no incrementar das esperanças dos texanos nesta série diante os Clippers. Seth Curry, Trey Burke, Boban Marjanovic – todos vindos do banco e com um impacto determinante na equipa de Dallas. Obviamente que o banco não é repleto de nomes super notórios, não obstante apresenta-se profundo e todos os jogadores têm atuado a um nível absolutamente decisivo nas aspirações de Rick Carslile, nas duas vertentes do campo.

    Entre estes todos, Curry tem sido um perigo sem bola, tendo no recebe e lança da linha dos 3 pontos uma arma letal, não obstante, atualmente, se apresente um jogador mais forte na criação e no transporte de bola.

    Depois, Trey Burke, um jogador que quando confiante é de topo, tendo várias ações com bola que fazem esquecer que está apenas na sua 2ª «experiência» nos playoffs, ao passo que se apresenta mais pragmático e numa supreendente ascensão, não só em números, como em eficácia.

    Por fim, Marjanovic, que não fosse os seus escassos minutos por jogo teria uma média de pontos e ressaltos assombrosa. Obviamente que tal também não acontece resultado das suas limitações físicas, todavia é fantástico ver um jogador da sua estatura (2.27 metros), com a sua percepção do que deve fazer em campo e com tão boa tomada de decisão.

    Para concluir, o mais supreendente não é só observar a qualidade individual a “saltar” do banco, mas antes ver como atuam enquanto coletivo quando Luka Doncic não está presente. Isto é, seria expectável que, sem ele, a equipa ressentisse e caísse durante o jogo, mas temos verificado exatamente o oposto. Sem Doncic, a equipa tem conseguido, inclusive, mais pontos e encurtado/aumentado distâncias sempre que jogam com estes em campo.

    Os Clippers precisam de mais Paul George, senão o David vai mesmo vencer Golias.

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Diogo Silva
    Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.