MAS O QUE TEM FEITO A DIFERENÇA NOS ROCKETS?
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— Houston Rockets (@HoustonRockets) August 23, 2020
Incrível e irreconhecível ver como defende a equipa enquanto coletivo. Depois de muitas críticas pelo que não faziam nesta vertente do jogo, atualmente, Mike D’Antoni não quer que haja espaço para erros defensivos, ao passo que a intensidade está presente e há jogadores sempre prontos para se sacrificarem em prol do coletivo. Outro aspeto essencial, que tem inclusive erradicado a dinâmica ofensiva de OKC, passa pelas constantes trocas nos bloqueios diretos, obrigando a constantes desenlaces de 1 vs 1 forçados sem qualquer desequilíbrio criado.
Outro aspeto muito criticado em antemão, nesta escolha de D’Antoni pelo «small ball», passa pela escassez de centímetros para atacar o ressalto. Apesar disso, é importante reforçar que os ressaltos ganham-se no chão. O box-out é o primeiro trabalho a ser feito antes de investir em qualquer ressalto defensivo, e nisso PJ Tucker e Jeff Green têm estado impecáveis. Para além disso, é comum observar Steven Adams solitário na luta pelo ressalto ofensivo, o que facilita (e de que maneira) a tarefa dos jogadores texanos.
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— OKC THUNDER (@okcthunder) August 23, 2020
É certo que os Rockets vão vencendo o duelo com a equipa bem orientada por Billy Donovan, contudo parece-me curto a longo prazo, na medida em que, não obtendo um jogador (de qualidade) para a posição 5, a equipa não vai resistir a oponentes que ofereçam problemas diferentes aos quais OKC não está (até ao momento) a conseguir ressalvar.
Por enquanto, muitos jogadores, para além da estrela James Harden, estão a sobressair (Tucker, Eric Gordon, Danuel House e Jeff Green) e apesar da estrela da companhia, Russell Westbrook, apresentar-se lesionado com um problema no quadril, a equipa orientada por Mike D’Antoni vai registando uma vantagem importante de 2-1 na série, porém nada está decidido e Chris Paul não parece querer deixar-se cair perante a antiga equipa.