HÁ VIDA PARA ALÉM DO BASQUETEBOL
Off the court, or on it, sometimes you have to show the world what you stand for.
The NBA Playoffs continue tonight with DEN/UTA Game 6 tipping next on TNT. pic.twitter.com/QPG5ixII9x
— NBA (@NBA) August 31, 2020
Depois do episódio lastimável em solo norte americano, onde foi possível observar mais um caso de abuso policial perante um cidadão afro-americano (Jacob Blake), os responsáveis da NBA decidiram suspender novamente a maior liga do mundo. Tudo começou com os atletas dos Milwaukee Bucks a optarem por ficar nos balneários, naquele que se iria realizar o jogo 5 da série diante os Orlando Magic. Esta coragem dos jogadores dos Bucks proporcionaram um efeito dominó, ao passo que não só as restantes equipas/jogadores da NBA decidiram não continuar a competir, como também as outras ligas profissionais das mais diversas modalidades (basebol, hóquei em gelo, ténis) decidiram suspender a competição. Tudo numa procura incessante por justiça social/racial, pelo que os jogadores apresentam-se mentalmente fatigados e angustiados por pouco conseguirem fazer para alterar a conjuntura adversa do país.
Ultrapassado o primeiro dia de boicote e na sequência de uma reunião decorrida entre vários agentes ligados ao basquetebol, a NBA e a NBPA, entraram em acordo que iriam criar mais condições e objetivos concretos de forma a agir objetivamente em prol da justiça social e na melhoria de acesso ao voto.
“I just want to win… in life you find things that hold value to you, find things to fight for, and we found things worth fighting for in the NBA as a collective unit.”
An emotional Jamal Murray after scoring 50 points in a must win game. pic.twitter.com/yrmmmjhuw8
— NBA (@NBA) August 31, 2020
Com declarações marcantes, vários responsáveis da liga (incluindo treinadores/jogadores) demonstraram estar todos no mesmo barco, praticamente em uníssono naquilo que é a defesa dos direitos humanos e daquilo que também importa, para além do basquetebol.