O recomeço enigmático

    A BANCADA VIRTUAL E A JUSTIÇA SOCIAL

    Sem adeptos, vazio, algo deprimente e sem o espetáculo comum que existe na periferia do verdadeiro espetáculo, a NBA teve que reinventar-se e usurpou ao máximo das novas tecnologias para tentar oferecer o entretenimento possível para quem assiste aos jogos em casa.

    Para além do efeito da pandemia, o desporto e a NBA em particular, também sofreu com os efeitos colaterais dos vários «acontecimentos» que ocorreram no quotidiano norte americano. Acontecimentos estes, que envolveram abuso policial e atos de racismo, pelos quais naturalmente transcenderam todo o mundo e não deixaram apáticos os responsáveis da NBA.

    A NBA pode e deve ser uma plataforma para ajudar na justiça social. Particularmente, o movimento «blacklivesmatter» esteve bem vincado neste regresso, sendo que vários atletas estão a utilizar frases, nomes ao invés dos seus apelidos na sua respetiva camisola de jogo. Isto, permite a cada atleta/ indivíduo salientar aquilo que preconiza na procura de justiça social. Para além disto, os jogadores e todos os envolvidos têm-se ajoelhado durante o hino (exepção dois jogadores: Jonathan Isaak e Meyers Leonard) e têm aproveitado conferências de imprensa, entrevistas, entre outros meios de comunicação social para espalhar frases, o movimento, numa tentativa de expor alguns dos problemas mais gritantes nos Estados Unidos da América-o racismo e a brutalidade policial.

     

    Artigo revisto por Joana Mendes

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    Diogo Silva
    Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.