A BANCADA VIRTUAL E A JUSTIÇA SOCIAL
The NBA Allowed Fans To Watch Games Last Night From “Virtual Seats”https://t.co/8WY9cAKXhu pic.twitter.com/6veERfFalq
— Rod Ryan Show (@rodryanshow) July 31, 2020
Sem adeptos, vazio, algo deprimente e sem o espetáculo comum que existe na periferia do verdadeiro espetáculo, a NBA teve que reinventar-se e usurpou ao máximo das novas tecnologias para tentar oferecer o entretenimento possível para quem assiste aos jogos em casa.
Para além do efeito da pandemia, o desporto e a NBA em particular, também sofreu com os efeitos colaterais dos vários «acontecimentos» que ocorreram no quotidiano norte americano. Acontecimentos estes, que envolveram abuso policial e atos de racismo, pelos quais naturalmente transcenderam todo o mundo e não deixaram apáticos os responsáveis da NBA.
De joelhos contra o racismo
Jogadores, comissão técnica e integrantes da NBA, a liga de basquete americana, fizeram um protesto emocionante contra o racismo e à injustiça racial na volta do campeonato nesta quinta. #BlackLivesMatter #VidasNegrasImportam pic.twitter.com/wBkspC5LF6
— Luciana Genro (@lucianagenro) July 31, 2020
A NBA pode e deve ser uma plataforma para ajudar na justiça social. Particularmente, o movimento «blacklivesmatter» esteve bem vincado neste regresso, sendo que vários atletas estão a utilizar frases, nomes ao invés dos seus apelidos na sua respetiva camisola de jogo. Isto, permite a cada atleta/ indivíduo salientar aquilo que preconiza na procura de justiça social. Para além disto, os jogadores e todos os envolvidos têm-se ajoelhado durante o hino (exepção dois jogadores: Jonathan Isaak e Meyers Leonard) e têm aproveitado conferências de imprensa, entrevistas, entre outros meios de comunicação social para espalhar frases, o movimento, numa tentativa de expor alguns dos problemas mais gritantes nos Estados Unidos da América-o racismo e a brutalidade policial.
Artigo revisto por Joana Mendes