15 a 11
15. Zach Lavine – Chicago Bulls: Lavine começou a temporada lesionado e numa nova equipa, depois de ter estado envolvido no negócio que levou Jimmy Butler para Minnesota. Muitas dúvidas recaíam sobre o base quando regressasse, mas rapidamente estas desapareceram. Lavine manteve o seu nível de atleticismo e continuou a desenvolver o seu jogo ofensivo, principalmente o lançamento. Isto levou a uma oferta choruda por parte dos Kings, que rapidamente os Bulls cobriram, de modo a continuarem com um dos jovens mais promissores da liga, Zach Lavine é o base do futuro dos Bulls e será uma das principais peças da equipa que Fred Hoiberg vai construindo lentamente em Chicago.
14. Josh Richardson – Miami Heat: não fosse a temporada monstruosa de Goran Dragic e J-Rich teria sido a grande estrela dos Heat. Uma escolha de segunda ronda no draft que com o tempo se foi tornando no mais completo jogador da equipa de Erik Spoelstra. Um faz-tudo ofensivamente, que é já um dos melhores defensores da NBA. Richardson é mais um jogador que teve de jogar fora de posição devido às características da sua equipa, mas será sempre como segundo base que Richardson estará mais perto do seu potencial. Um potencial que é enorme, para um jogador que entra apenas no seu quarto ano como profissional.
13. Gary Harris – Denver Nuggets: de mansinho, com o passar dos anos, Harris tem-se vindo a assumir como um dos melhores jogadores dos Nuggets e um jovem a ter muito em conta para o futuro próximo. O talento em Denver é imenso, mas o apurado jogo ofensivo de Harris garantir-lhe-á um lugar recorrente nas escolhas do seu treinador, que conta com ele para atacar as defesas contrárias de todas as maneiras, ao lado de jogadores como Jamal Murray, Nikola Jokic, Isaiah Thomas ou Paul Millsap.
12. Luka Doncic – Dallas Mavericks: disse-o na noite do draft e repito-o agora: muita gente vai olhar para trás e perguntar como é que Doncic não foi a primeira escolha do draft em 2018. Eu compreendo que haja ainda algumas reservas em relação aos jogadores que chegam pela primeira vez à NBA vindos da Europa. Mas o que Doncic fez ao mais alto nível, seja pelo Real Madrid ou pela sua seleção, não tem comparação. Podendo jogar em qualquer das posições exteriores, o esloveno está ao seu melhor nível com a bola nas mãos e será assim que os Mavs poderão tirar melhor proveito dele. Com a temporada a correr dentro do esperado e mesmo num Oeste carregado, Doncic pode ter o mesmo impacto em Dallas que Donovan Mitchell teve em Utah.
11. Jaylen Brown – Boston Celtics: mais uma vez, Brown foi chamado a um papel de maior destaque do que aquele que estava inicialmente planeado, e correspondeu. Às vezes esquecemo-nos, mas Jaylen Brown tem apenas duas épocas de NBA. Ao mais alto nível, numa equipa muitíssimo bem orientada por Brad Stevens, Brown é uma peça interessante que, não sobressaindo, mantém sempre um nível elevado e e consegue, de vez em quando, exibições de grande qualidade. Com apenas 21 anos e muitos anos pela frente, Jaylen é já uma certeza e um jogador com quem se pode contar dos dois lados do campo, numa equipa de Boston que tenta voltar ao primeiro lugar da sua conferência.