Charlotte Hornets
O proprietário do clube Michael Jordan passou a offseason a arrumar a casa. Mitch Kupiak tornou-se no novo General Manager, enquanto Steve Clifford foi substituído no comando técnico por James Borrego, que se estreia como treinador principal na NBA.
Para não variar, o shotting guard Kemba Walker tem carregado a equipa às costas, com maior destaque para os 60 pontos obtidos (máximo nesta época) na derrota contra os Sixters, contribuindo assim em grande parte para o facto dos Hornets terem dos melhores ataques da NBA. Na sua sombra, o veterano Tony Parker tem dado um grande contributo a partir do banco. O point guard Jeremy Lamb é um dos elementos mais activos na defesa, sendo o jogador com maior média de roubos de bola. Malik Monk tem tido mais minutos do que na época passada e está a ser dos jogadores que mais tem evoluído, enquanto o rookie Miles Bridges já se está a tornar numa opção válida na equipa de Wind City.
Por outro lado, a equipa não tem alguém que se assume como uma referência no jogo interior. Depois, o extremo francês Ncolas Batum nunca mais regressou ao seu melhor nível após uma lesão contraída na época passada e o seu rendimento actual não justifica os minutos que tem na quadra e muito menos o seu vencimento (é o segundo jogador da equipa com mais minutos, apenas atrás da estrela Kemba Walker e o jogador mais bem pago do plantel).
O registo de nove vitórias e dez derrotas mostra que os Charlotte Hornets estão na mesma linhagem que nas épocas anteriores, ou seja, não são bons o suficiente para se assumirem como verdadeiros candidatos ao play-off, mas também não suficientemente maus para obterem boas “trutas” no draft. Esta poderá ser a época do tira-teimas do conjunto da Carolina do Norte, pois será a época em que provavelmente o front office terá de escolher qual o rumo a tomar: se irá assumir-se como um candidato à postseason ou se irá entrar em rebuild e começar a construir uma nova equipa.