Objectivo concretizado
Portugal, que se preparou com afinco para a prova, partiu com algumas limitações que se veriam a revelar determinantes numa prova com esta exigência, com a única referência no jogo do interior (Beatriz Jordão) bastante condicionada fisicamente e naturalmente longe do que pode render (jogou apenas 20 minutos por jogo com números modestos para sua capacidade: 5,5 pontos e 6,5 ressaltos).
Era também previsível que com o decorrer da prova a base Ana Ramos (MVP em Matosinhos) diminuísse a produtividade. Entrou a todo o gás com a Espanha (27 pontos marcados) e acabou mal no último jogo com o Mali (zero pontos marcados em nove lançamentos ao cesto). Sem alternativa à altura, teve uma tarefa muito complicada, jogando a maioria do tempo.
À sua maneira o treinador, Agostinho Pinto, motivou uma equipa que jogou sempre de forma intensa. Nem sempre eficaz, nomeadamente nas acções ofensivas, mas conseguiu que o todo desta selecção nacional fosse maior que a soma das partes.
O objectivo proposto atempadamente pelo treinador foi concretizado:
“O nosso grande objectivo passa por vencer um jogo, já que não há um grande conhecimento sobre as outras equipas. O segundo objectivo é irmos o mais longe possível na competição, sendo que tudo poderá acontecer”. Ganhámos um jogo ao Mali e deixámos três concorrentes para trás (México, Coreia e Brasil).