Queda para o patamar inferior

    Uma nova Liga de clubes?

    As medidas regulamentares implementadas nas competições séniores e cujo objectivo principal era proteger o jogador nacional, limitando para isso a presença dos estrangeiros, não têm conduzido a bons resultados. A competição federativa é fraca, e não temos produzido jogadores nacionais de qualidade.

    Os exemplos de ligas europeias como a Espanhola (ACB) mostram que mesmo com uma maioria de estrangeiros de qualidade é possível ter-se seleções competitivas. Os nossos vizinhos trabalham bem na formação e, também ali, quem tem capacidade compete ao nível mais alto.

    quadro 2O passado mostra que os bons jogadores portugueses sempre conseguiram lugar, como demonstrou a geração de 2007.

    No campeonato federativo denominado LPB, como facilmente se conclui através da análise do quadro apresentado abaixo, ganham sempre os mesmos (SL Benfica e FC Porto).

    quadro 3Regressando ao passado e à Liga Profissional controlada pelos clubes (LCB) a realidade era bem diferente, para melhor. Mais competição e múltiplos vencedores a quem não será estranha a qualidade dos praticantes que arrastavam multidões aos pavilhões.

    quadro 4Restam então duas opções: ou continuar a fazer o mesmo e só poder ambicionar ficar onde está ou criar condições para um regresso ao profissionalismo.

    Foto de Capa: FPB

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    Mário Silva
    Mário Silvahttp://www.bolanarede.pt
    De jogador a treinador, o êxito foi uma constante. Se o Atletismo marcou o início da sua vida desportiva enquanto atleta, foi no Basquetebol que se destacou e ao qual entregou a sua vida, jogando em clubes como o Benfica, CIF – Clube Internacional de Futebol e Estrelas de Alvalade. Mas foi como treinador que se notabilizou, desde a época de 67/68 em que começou a ganhar títulos pelo que do desporto escolar até à Liga Profissional foi um passo. Treinou clubes como o Belenenses, Sporting, Imortal de Albufeira, CAB Madeira – Clube Amigos do Basquete, Seixal, Estrelas da Avenidada, Leiria Basket e Algés. Em Vila Franca de Xira fundou o Clube de Jovens Alves Redol, de quem é ainda hoje Presidente, tendo realizado um trabalho meritório e reconhecido na formação de centenas de jovens atletas, fazendo a ligação perfeita entre o desporto escolar e o desporto federado. De destacar ainda o papel de jornalista e comentador de televisão da modalidade na RTP, Eurosport, Sport TV, onde deu voz a várias edições de Jogos Olímpicos e da NBA. Entusiasmo, dedicação e resultados pautam o percurso profissional de Mário Silva.                                                                                                                                                 O Mário escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.