Real Madrid CF 85-68 Herbalife Gran Canaria: o melhor fica para o fim!

    cab eurobasket

    “Allez, Real Madrid, Allez”, assim se recebiam os jogadores da equipa de basquetebol do Real Madrid que enfrentava hoje, na 10ª jornada da Liga Endesa, o 5º classificado, Herbalife Gran Canaria. Ambiente quente, não fosse o basquetebol o segundo desporto mais importante de Espanha, com o público eufórico e mais efusivo do que em muitos jogos de futebol do clube. Mas formava-se um microclima dentro das quatro linhas, com um início frio para os de camisola branca, tendo os visitantes entrado a ganhar, chegando rapidamente ao 2-6 em poucos minutos. Contudo, a dupla de Sergios assumiu o comando dos madridistas e conseguiu inverter o resultado para 7-6.

    Via-se um Real Madrid mais eficaz nos ressaltos e com Ayón, uma das estrelas, inspirado, mas os de Pablo Laso insistiam em facilitar a entrada do adversário na área sagrada. Final de primeiro período polémico e que deixou o Real Madrid com um jogador a menos, já que Jaycee Carroll foi expulso com dupla falta técnica por protestos indevidos. O americano corria para o vestuário e deixava a camisola 20 no chão do Palácio como forma de descontentamento. Aplausos de apoio ao jogador e gritos de uma claque crítica da decisão tomada pela equipa de arbitragem. 23-20, apenas 3 pontos separavam os dois rivais neste primeiro período bastante equilibrado e com pouco brilho.

    Sergio Rodriguez foi o grande protagonista da noite
    Sergio Rodriguez foi o grande protagonista da noite

    O segundo período foi sem dúvida o momento mais desapontante da noite, com ambas as equipas a cometer erros e com prestações de pouca qualidade. Taylor, com 8 pontos, e Willy com 6, foram os que mais sobressaíram neste ping-pong no marcador que terminou num parcial de 39-37 ao soar o apito para o intervalo.

    O Real Madrid renasceu com o segundo tempo e, tal como aconteceu em Munique, desfrutou de um terceiro período refrescante e certeiro na linha de triplo, o que resultou num marcador muito movimentado nos primeiros 4min, chegando aos 50-41. De destacar este período revolucionário de Sergio “Chacho” Rodríguez, protagonista indiscutível deste evento. Taylor, com 8 pontos e imbatível nos ressaltos, juntamente com Sergio Llull, também com 8 pontos e figura visível na conversão eficaz de triplos, ajudaram a equipa da casa a distanciar-se no marcador. 62-51, pela primeira vez as duas equipas estavam afastadas por mais de 10 pontos, resultado que espelhava a quebra no rendimento dos canários, que pontuavam praticamente apenas na cobrança de lances livres, já que os de Laso anularam por completo Omic, jogador chave da equipa adversária.

    O quarto e último período foi marcado pelo “momento Jeff Taylor”, jogador que se mostrou dinâmico tanto na defesa como no ataque e cada vez mais cómodo na rotação. Foi o jogo mais completo que este sueco desempenhou ao serviço do Real Madrid, somando 17 pontos e tendo 18 de valoração, com direito a um afundanço que fez tremer as bancadas deste monstruoso Barclaycard center. 85-68 fixava o marcador e com este resultado o Real Madrid fechou uma semana triunfal, com a terceira vitória em sete dias e a nona consecutiva na Liga. Na próxima semana terá um encontro fundamental com o Estrasburgo a contar para a Euroliga, às 19h45 hora portuguesa. A liderança desta Liga ACB continua a pertencer ao Valência, invicto nesta temporada.

    Jeff Taylor esteve em grande no último período
    Jeff Taylor esteve em grande no último período

    5 inicial Real Madrid: J. Maciulis, F. Reyes, S. Rodríguez, G. Ayón, S. Llull

    5 inicial Herbalife Gran Canaria: K. Pangos, B. Newley, S. Salin, E. Báez, A. Omic

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Maria Serrano
    Maria Serranohttp://www.bolanarede.pt
    A Maria é uma rapariga que nasceu numa família em que o sexo masculino está em grande maioria, por isso desde cedo começou a ver futebol profissional, a jogar Football Manager, a ler jornais desportivos e a assistir a jogos de futebol formação. Os hábitos e a paixão perduram até hoje.                                                                                                                                                 A Maria não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.