Treinar para competir
O melhor jogador nacional, João “Betinho” Gomes, actua no Trentino, Lega Basket – Itália e o Henrique Piedade joga no Martorell, na Liga secundária EBA, em Espanha. Nos Estados Unidos e na NCAA estão o Francisco Amiel (Colgate), o Daniel Relvão (George Mason), o Diogo Brito (Utah State) e o Cândido Sá (Rutgers), que, de alguma forma, podem ajudar a alterar o panorama da modalidade.
Reforçar a aposta na formação parece ser uma estratégia óbvia e urgente. O retorno dos CARS (ainda que o rendimento dos masculinos tenha sempre ficado longe da rentabilidade alcançada no sector Feminino), os Campos de Aperfeiçoamento e Observação para os escalões de Sub-12, Sub-13 e Sub-14, nos dois géneros e a competição separada por sexos do Torneio Paços Ferreira (Sub-12) eram há muito reclamadas e podem ser determinantes neste processo de inversão.
A competição e as selecções nos escalões mais jovens não fazem mal a ninguém e é este o caminho seguido pelos nossos vizinhos (por “acaso” os melhores da Europa) faz muitos anos.
Como bem escreveu o Prof. Carlos Gonçalves (Prémio Ética do Desporto 2013) “Treina-se para competir. Competir significa fazer o melhor possível, significa superar o adversário. É ele que nos obriga a ser cada vez melhor, sem ele não posso progredir”.
É sabido e aceite também que qualquer prática desportiva, desde o desporto dos mais jovens até ao desporto competição tem de ser balizado por valores, princípios, respeito pelo outro, pelo próprio e pelas regras, para ter futuro.
Foto de capa: SL Benfica
Artigo revisto por: Francisca Carvalho