Fórmula 1: Análise à época de 2019

    Falando de más performances, a Williams decidiu criar o seu próprio pelotão de carros. Neste momento temos a Fórmula 1 (as três equipas mais fortes), a Fórmula 1.5 (o chamado meio-campo) e a Williams sozinha lá atrás na sua Fórmula 1.9. Para percebermos o quão má era a situação da equipa no início do ano, na Austrália, o Williams mais rápido de George Russell, estava a quase quatro segundos de distância da pole position de Lewis Hamilton. Quatro segundos neste desporto é uma autêntica eternidade, e pouco melhorou durante o ano, havendo apenas um ponto a servir de consolo, ganho por Robert Kubica na Alemanha, com muita, muita sorte.

    Mudando o foco para as corridas em si, no primeiro terço da época estávamos a ter corridas variadas, desde bastante boas como Bahrain, Mónaco e Canadá, a absolutamente horríveis como vimos na China, França e no suspeito do costume, Barcelona, mas algo aconteceu quando chegamos à Áustria. Após imensas críticas pela corrida aborrecida que vimos em França, Charles Leclerc consegue a sua segunda pole position, e com Max Verstappen ao seu lado, os dois entram numa batalha titânica pela liderança, e começam assim uma série de corridas fabulosas que acabou por durar quase até ao final do ano, de destacar nestas corridas, um autêntico clássico na Alemanha, que daqui por vários anos poderá ser considerada uma das melhores corridas de sempre.

    A McLaren matou a sede de pontos esta época
    Fonte: Formula 1

    Em termos de competição pelos títulos, não havia hipótese, a Mercedes tinha o melhor carro no geral, ponto final, mas a Red Bull e a Ferrari alternavam os fins de semana para ir à luta, o que combinado com o fenomenal equilíbrio do pelotão do meio, criou situações de corrida fantásticas, com grandes batalhas.

    Esse pelotão do meio esteve muito equilibrado, com todas as equipas a ser capazes de chegar aos pontos em todas as corridas, porém, havia um elemento desse pelotão que devia ter conseguido dar o salto para chegar perto dos líderes, que se chama Renault, mas na primeira metade da época, nem a segunda melhor equipa desse mesmo pelotão eram.

    Foi uma primeira metade da época, que por si só, esteve dividida em duas partes, uma de domínio completo da Mercedes e corridas aborrecidas, e outra de maior competitividade e corridas fenomenais. O título dos Silver Arrows foi garantido nesta primeira metade da época, e apesar de Valtteri Bottas tentar atirar areia para os olhos com o excelente início de época, Lewis Hamilton, já era o campeão.

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