Fórmula 1 Testes de Barcelona: Os monolugares voltaram!

    Atrás, a Red Bull continua a sua caminhada para o topo. Depois de em 2019 ver o motor Honda ser fiável e de Max Verstappen devolver o fabricante japonês às vitórias. Este ano, e como é apanágio de Adrian Newey, o RB16 é uma evolução que vem do RB14. O que notei mais foi a figura esguia. No ano passado, o primeiro com a Honda, não se sabia como caberia o motor japonês no carro austríaco. Agora sabe-se e o RB16 é um carro mais compacto.

    Na Ferrari, o sucessor do SF90 é o…SF1000! Mais uma vez, 2020, com a estabilização dos regulamentos, temos mais uma equipa com uma evolução do carro de 2019. Nesse ano, a Ferrari tinha o melhor motor, ou seja, a melhor velocidade de ponta, mas, em curvas lentas, era atroz. A partir de Singapura, melhoraram com a introdução de novas asas dianteiras e em 2020 o objetivo deve ser esse, colocar mais carga aerodinâmica na dianteira do monolugar.

    Em termos de ritmo nos testes em si mesmos, a Mercedes parece continuar na frente. Diferente de 2019, levaram o melhor monolugar para os testes de pré-temporada. Já a Ferrari parece ter tido alguns problemas. Sebastian Vettel viu o SF1000 parar no meio da pista, com o que pareceram problemas de potência, obrigando a equipa italiana a mudar a unidade motriz. Mas nada que não se resolva e já estamos ansiosos para a segunda semana.

    No que diz respeito ao que chamo de ‘segundo pelotão’, novidades houve, mas um dos grandes arquitetos destes carros foi Larry Tesler, o cientista de computadores por detrás do “copy/ past”.

    Digo isto porquê? Pela Racing Point. O RP20 parece uma cópia exata do W10, o monolugar da Mercedes de 2019. Andy Green, engenheiro da Racing Point, diz que o monolugar foi desenvolvido pela equipa, com recurso ao túnel de vento da Mercedes (estreitando relações) e com a ajuda de fotos do W10, ou seja, nada de ilegal. Em equipa que ganha, não se mexe…

    Fonte: Racing Point
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