O EQUILÍBRIO DEPOIS DA «GUERRA»
Com a Renault, a equipa inglesa parecia já estar a alcançar novamente resultados. Com um quarto lugar garantido na última temporada, e considerada a melhor equipa do meio pelotão – best of the rest -, a equipa inglesa tem dado esperanças de que, afinal, nem tudo está perdido.
A nível de pilotos, a McLaren, no seu pior momento da década, apostou em ex-campeões para conseguir ajudar a equipa no seu processo de adaptação. E, daquilo que vimos, de quase nada valeu.
Já este ano, a equipa tem lançado as camadas jovens para o sucesso: é o caso aberto de Lando Norris, de apenas 20 anos, e Carlos Sainz Jr., que já provou também estar à altura do desafio proposto.
A verdade é que, a equipa inglesa teve que passar por um mau momento para se aperceber de que deveria ter coragem para apostar e arriscar em mudanças. E, por enquanto, tem-se saído bem.
Tudo indica que, em 2021, a McLaren deixará a Renault, para apostar noutra mudança de motores: desta vez, será a alemã Mercedes que irá dar jus às necessidades da equipa.
Apesar do quarto lugar e do pódio conquistado no ano passado, não prometemos que a McLaren dê o “salto” de forma a ameaçar as restantes três “grandes” equipas. Mas, com o progresso que a equipa inglesa tem feito nos últimos anos, prometemos uma luta intensa entre esta e as restantes equipas, e, apenas posterior a 2021, é que veremos se a McLaren tem garra suficiente para voltar às glórias do passado e juntar-se às grandes da Fórmula 1.
Foto de Capa: McLaren
Artigo revisto por Joana Mendes