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Mclaren – Recuem mais ou menos 20 anos, e se me vissem a prever a Williams e a Mclaren nestas posições chamavam-me maluquinho, mas, tendo em conta os últimos anos, não se consegue prever muito melhor para eles.
Sinto que a Mclaren, tal como a Williams, também vai subir de rendimento, mas será algo gradual, e após acabarem o ano de 2018 com um dos piores carros, piores não podem ser. Não sou supersticioso, mas também pode acontecer o “efeito Alonso”, em que ele passa anos a arrastar carros medíocres para posições que eles não merecem, e mal ele sai, a equipa tem um ano fantástico.
Mas vamos antes a factos, a equipa teve uma remodelação completa, dois novos pilotos, Carlos Sainz, que pela primeira vez se vai poder afirmar como o nº1 de uma equipa, e pode construir a equipa à sua volta para o futuro, e Lando Norris, por quem não tenho tanto entusiasmo como a maioria. O Britânico tem imenso talento, mas pouca consistência, particularmente nas qualificações, e se ele corrigir isso e aprender com o seu colega mais experiente, está ali o potencial para um grande piloto, mas acredito que vá ter um primeiro ano um pouco difícil.
A equipa tem a estrutura para criar um excelente carro, só tem de a usar e não cometer os erros dos últimos anos, porque agora não tem ninguém para culpar a não ser eles próprios.