O piloto da Honda conquistou pela quarta vez o titulo mundial de MotoGp, tornando-se assim o mais jovem piloto a conquistar quatro títulos na classe rainha, com apenas 24 anos.
Na ultima prova do mundial as contas eram faceis, Andrea Dovizioso tinha de vencer e Márquez tinha de ficar em 12º.
Mas para começar, Márquez saiu da primeira posição e o italiano em nono, e com o decorrer da corrida dava para perceber que o espanhol já tinha aprendido com o passado e ia ter uma corrida mais contida, alias, como seria de esperar.
O que não se esperava era que Andrea Dovizioso não conseguisse arriscar mais. E de nada vale culpar o seu companheiro de equipa, por ter ignorado todas as indicações (colocar mapa 8 na moto foi uma constante, sendo que era uma informação para ceder a passagem). Mas Dovizioso não conseguia estar se quer perto de Lorenzo. Se numa fase inicial conseguiamos ver Dovizioso colado, com o passar do tempo dava para perceber que não tinha andamento para os homens da frente.
Numa corrida algo aborrecida, Zarco tomou a liderança e com os seus pneus macios parecia mesmo que ia vencer finalmente uma merecida corrida. Atrás dele vinha Marc Márquez confortavelmente num segundo lugar, e Pedrosa fechava o podio.
Dovizioso continuava em 5º atrás do seu companheiro Lorenzo.
Até que a sete voltas do final, Marc Márquez percebeu que conseguia aumentar um pouco mais o ritmo e ia deitando tudo a perder. Novamente foi necessário puxar os galoes para não cair, mas saiu de pista e voltou apenas na quinta posição, neste momento atrás do Dovizioso. Realmente são as “saves” de Marc Márquez que ficam para a historia deste campeonato.
Mas na volta seguinte, ficou tudo decidido, Lorenzo cai, para poucas curvas a seguir ser o seu companheiro também a cair. Dovizioso estava fora da luta do titulo. Ainda tentou voltar, mas acabou por desistir nas box’s devidamente homenageado por toda a equipa da Ducati.