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GP da Grã Bretanha (2019) – Não precisei de recuar muito na memória para ter a certeza de que esta prova foi das melhores que vimos em 2019 e, arrisco a dizer, dos últimos anos. De um lado, o Rei e Senhor de 2019: Marc Márquez; do outro estava Alex Rins determinado a mostrar que a Suzuki também consegue ganhar corridas e lutar de mano a mano com os rivais mais temidos.
Em Silverstone, Márquez tentava recuperar o trono depois de ter perdido o GP da Áustria. E tudo parecia correr-lhe de feição: tinha feito a pole position e até se adiantou aos rivais logo nas primeiras voltas.
Mas havia um piloto chamado Alex Rins determinado a atacar o espanhol da Honda. O momento chave para isso apareceu apenas e só na última volta. Rins ultrapassou Márquez, que não se deu por vencido e ripostou, em seguida. Depois de muitas trocas e baldrocas, a última oportunidade para Alex Rins ficava resumida a um feroz ataque na última curva.
O piloto da Suzuki aproveitou uma trajetória mais aberta de Márquez, num autêntico golpe de sorte, que lhe valeu 13 milésimas de segundo e cruzou a linha da meta à frente da Honda.