Márquez foi constante e dominou, mas a verdade é que os seus rivais mais diretos passaram metade da época apagados e não foram tão consistentes como o espanhol da Honda que teve tempo e calma para ser rei e senhor.
As desilusões… podem começar em Valentino Rossi e acabar em Jorge Lorenzo.
O italiano continua sem conseguir levar a sua M1 aos lugares mais altos do pódio nem sequer consegue, em muitos grandes prémios, lutar com os rivais mais diretos.
Já Jorge Lorenzo começou a época com um novo desafio e todos esperávamos que o espanhol conseguisse alcançar a glória também aos comandos da Honda. Mas Lorenzo foi acumulando lesões, quedas e desilusões ao longo do ano e acabou por abandonar, prematuramente, o mundial de motociclismo sem conseguir ser campeão do mundo aos comandos da Ducati ou da Honda.
O desporto motorizado português também esteve nas bocas do mundo com Miguel Oliveira a estrear-se na categoria rainha do mundial de motociclismo.
O falcão de Almada pontuou, pela primeira vez, no Grande Prémio da Argentina mas foi no circuito austríaco que Miguel Oliveira alcançou o melhor resultado da época depois de terminar na oitava posição. Para a próxima época, o português promete continuar a trabalhar para lutar pelos pontos e terminar mais vezes no Top 10.
2020 promete ser quente com Márquez a querer defender com unhas e dentes o título conquistado em 2019.
A questão que se coloca é: terá adversários à altura? Vamos esperar para ver.
Até março de 2020, malta!
Foto de Capa: MotoGP
artigo revisto por: Ana Ferreira