O último teste do ano

    Fora do top dez da tabela de tempos ficaram sempre as KTM’s, tanto as da equipa de fábrica como as da Tech 3. O francês, Johann Zarco, que estará em 2019 na equipa principal da KTM, tem tido dificuldades desde o primeiro dia em que a testou. Uma mudança muito difícil e uma mota complicada que obriga a um estilo de condução diferente. Todos os pilotos sentiram que não conseguiam evoluir muito e ser competitivos. Quanto à Tech 3, Miguel Oliveira frisou que foram dados pequenos passos. Tentaram trabalhar a parte eletrónica e melhorar, principalmente, a velocidade. Ficou claro que a KTM está com dificuldades em arrancar com a pré temporada e que ainda tem muito para trabalhar. Segundo os pilotos, o grande problema é combinar a potência, a velocidade e a entrada em curva.

    Johann Zarco na sua nova KTM de 2019
    Fonte: MotoGP

    Apesar destes pontos negativos e de ter terminado na 23.ª posição, o piloto português não se deixa ir abaixo. Diz que se sente melhor em cima da mota e está a construir a sua confiança.

    Note-se que os resultados dos testes, tanto de Valência com este último, em Jerez de la Frontera, são apenas uma preparação para a próxima temporada. Os resultados que os pilotos estão a obter são meramente ilustrativos daquilo que sentem em cima da mota. Relembro que o líder da folha de tempos no segundo dia foi o rookie de 2018, Takaaki Nakagami.

    Claro que tanto este como muitos outros, como é o caso de Danilo Petrucci, Jorge Lorenzo e até Franco Morbidelli, que terminou na sexta posição, não são, de todo, definitivos. Apesar disto, é importante realçar que não nos devemos entusiasmar demasiado, principalmente, com o que os rookies estão a fazer. Nenhum piloto está a conduzir no limite como acontece nas provas e, para além disso, cada equipa e cada piloto está a testar coisas diferentes. As verdadeiras condições só serão testadas em março de 2019, altura em que terá lugar a primeira prova do calendário do próximo ano, no Qatar.

    Foto de Capa: MotoGP

    Artigo revisto por: Rita Asseiceiro

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    Ana Rita Nunes
    Ana Rita Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Acompanhante assídua de MotoGP e fã incondicional do piloto Miguel Oliveira. A paixão pelo desporto motorizado começou aos 16 anos no meu primeiro trabalho, no mundial de Superbikes, no Autódromo Internacional do Algarve. Foram apenas 3 dias mas foi o suficiente para deixar o fascínio pelo mundo das duas rodas.                                                                                                                                                 A Ana escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.