As Figuras e os Momentos que marcaram 2018

    DESPORTOS MOTORIZADOS

    Figura do Ano Internacional

    Fonte: Mercedes AMG

    Lewis Hamilton – O britânico pode ficar orgulhoso de conseguir mais um prémio este ano. Na discussão ainda surgiram nomes como Alonso pelas suas vitórias na WEC e Marc Marquez na MotoGP, mas, após uma época que aparentava ser difícil na sua primeira metade, Hamilton engrenou mais uma mudança e esteve num nível muito acima dos seus competidores na segunda metade do ano, ganhando pole positions e corridas sobre uma pressão gigantesca, enquanto que Vettel e a Ferrari sucumbiam perante ela.

    O seu título deste ano permite que se junte a uma elite onde só Fangio e Schumacher estão presentes, a dos 5 títulos mundiais, talvez esteja na hora de mirar o recorde de 7 de Schumi…

    Figura do Ano Nacional

    Fonte: Hyundai Motorsport Portugal

    Armindo Araújo – Um regresso há muito esperado. Armindo Araújo, bicampeão mundial de produção nos ralis (2009 e 2010) e pentacampeão nacional de ralis (2000, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2018), regressou após cinco anos de ausência completa das competições. 

    O piloto de Santo Tirso correu pelo Team Hyundai Portugal, com o seu carro a ser preparado pelos espanhóis da RMC Motorsport. 

    Armindo venceu metade das provas que disputou e nas outras contou com concorrência muito forte de Ricardo Teodósio e José Pedro Fontes. Mostrou que a longa paragem não afetou nada no seu ritmo competitivo e só elevou mais a competitividade no Campeonato de Portugal de Ralis. 

    Acabou por bater o recorde de campeonatos em Portugal ao conquistar o quinto, ultrapassando Carlos Bica e Joaquim Santos.

    Assim, o CPR torna-se cada vez mais atrativo para os fãs e para patrocinadores desta modalidade do desporto motorizado, com uma esperança que 2019 seja ainda melhor.

    Momento do Ano Internacional

    Retirada de Fernando Alonso da F1 – Como é que se é considerado um dos melhores de sempre quando “apenas” tens dois campeonatos mundiais de Fórmula 1?  Sendo um génio atrás do volante que não desiste por nada, nem por ter quase sempre um carro mais fraco que a concorrência.

    Essa é a definição de Fernando Alonso, o espanhol venceu os seus campeonatos em 2005 e 2006 e desde aí esteve quase sempre a uma unha negra de conseguir mais, aliás, se ele tivesse apenas 11 pontos em 3 épocas diferentes, poderia ser um pentacampeão bem antes de Lewis Hamilton. É verdade que muitas vezes ele foi o seu próprio inimigo, queimando pontes com boas equipas na Fórmula 1, mas inegável o seu talento e a influência que teve no desporto motorizado nos últimos 16 anos.

    Felizmente, é só um fim ou até já no que toca a F1, com a vitória em Le Mans e o campeonato de WEC quase no bolso e a participação na Indy 500 do próximo ano, Alonso pode chegar à tão cobiçada Coroa Tripla do desporto motorizado, que inclui essas duas corridas e o Grande Prémio do Mónaco. Uma imagem que ficará para sempre gravada na memória dos fãs de Fórmula 1 será a sua despedida em Abu Dhabi este ano, com guarda de honra de Vettel e Hamilton, um momento de respeito entre 3 dos melhores de sempre, e para a equipa dos desportos motorizados, o momento do ano 2018.

    Momento do Ano Nacional

    Miguel Oliveira no MotoGP – Miguel Oliveira conseguiu, este ano, algo que parecia inalcançável. Se há alguns anos se dissesse que Portugal teria um representante no topo do mundial de motociclismo, provavelmente, poucos acreditariam. 

    O piloto português provou que nada é impossível e poderemos vê-lo em pista, a competir com os melhores do mundo, já no próximo ano. Com apenas 23 anos, estará ao lado de grandes nomes como Marc Marquez, Valentino Rossi e Andrea Dovizioso. Depois de ter sido vice-campeão mundial em Moto2, esta nova experiência é para o português a realização de um sonho. As dúvidas quanto à permanência de Rossi para a temporada de 2019 dissiparam-se e Miguel Oliveira vai ter a oportunidade de competir com o seu ídolo de infância. 

    O Miguel tem um grande desafio pela frente. Nova categoria, novos adversários e uma nova mota: maior, mais pesada e mais potente. 

    A bandeira portuguesa estará pela primeira vez representada na grelha da classe rainha, em 2019, por Miguel Oliveira, aos comandos da sua nova KTM.

    Ana Rita Nunes, David Pacheco & Luís Manuel Barros 

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