O REINADO
A primeira defesa de título por parte de Kofi ocorreu no RAW imediatamente a seguir à Wrestlemania, quando desafiou Seth Rollins para um combate onde ambos os seus títulos estariam em jogo. No entanto, como é costume na WWE, esse combate muito esperado acabou em DQ após interferência dos The Bar.
Seguiu-se uma rivalidade com Kevin Owens e, consequente, combate no Money in the Bank. Combate esse que correspondeu às expectativas e que demonstrou uma excelente atitude de Kingston como campeão.
No PPV seguinte – o Stomping Grounds – Kingston teve Dolph Ziggler pela frente num Steel Cage Match. Após mais um bom combate, Kingston voltou a vencer ao voar para fora da jaula. A WWE mostrava estar do lado de Kofi, permitindo-o escapar de todos os finishers dos seus adversários.
Seguiu-se uma rivalidade com Samoa Joe e que, para além do seu combate (pouco extremo) no Extreme Rules, teve como ponto alto o momento em que o campeão mostrou o dedo do meio ao seu adversário no SmackDown.
Após mais uma defesa de título bem-sucedida, Kofi teria pela frente o seu adversário mais difícil até à data: Randy Orton.
O combate entre os dois no Summerslam terminou de forma estranha, uma vez que Kofi atacou Orton com um kendo–stick, após este ter, simplesmente, olhado para os filhos do campeão.
A desforra entre os dois ocorreu um mês depois no Clash of Champions e, desta vez, Kofi venceu Randy Orton de forma convincente.
No entanto, após 180 dias, o reinado de Kofi terminou de forma abrupta no SmackDown às mãos de Brock Lesnar, naquele que foi de longe o seu pior combate durante esse período de tempo.
Essa troca de título só terá ocorrido, na minha opinião, devido ao aproximar do Crown Jewel, um dos eventos obrigatórios que a WWE tem de fazer anualmente no Médio Oriente.
Ainda assim, não podemos descurar o grande reinado de Kofi Kingston como WWE Champion, algo que – tenho a certeza – vamos recordar com bons olhos daqui a muitos anos.