O (l)ouro, finalmente!

    Mais a mais, ainda há outros pontos: como seja o do calendário do próprio COI, cujas provas se iniciam já depois de os campeonatos terem começado, fazendo que os clubes fiquem reticentes em libertar os seus jogadores, o que é muito natural. E ainda a velha questão de que estas são seleções sub-21 (acrescidas de três jogadores com mais de 21 anos, à escolha do selecionador, o que as faz serem as tais sub-23).

    Mesmo assim, foi bom para o Brasil ter ganho. Provou que as maldições não existem. Depois de derrotas frustrantes em finais como a de Seul 1988, com Romário e companhia às mãos da poderosa União Soviética, ou depois de ter perdido com a Nigéria, e ainda a última com o México por 3-2 (depois de ir para o intervalo a vencer por 2-0), eis que finalmente o Brasil venceu uma final dos Jogos. Estas condicionantes e o fantasma alemão faziam temer o pior.

    Nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga o vencedor recebia uma coroa de louros pela vitória alcançada. E apesar de os gregos antigos desconhecerem o futebol, agora foi o Brasil, que, de uma vez por todas, inscreveu o seu nome no altar dos deuses: o Olimpo.

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Treinador alemão dá nega ao Bayern Munique

    Sebastian Hoeness voltou a reforçar intenção para a próxima...

    José Mota: «O Benfica esteve muitíssimo bem»

    José Mota já abordou a vitória do Benfica frente...
    Daniel Melo
    Daniel Melohttp://www.bolanarede.pt
    O Daniel Melo é por vezes leitor, por vezes crítico. Armado em intelectual cinéfilo com laivos artísticos. Jornalista quando quer. O desporto é mais uma das muitas escapatórias para o submundo. A sua lápide terá escrita a seguinte frase: "Aqui jaz um rapaz que tinha jeito para tudo, mas que nunca fez nada".                                                                                                                                                 O Daniel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.