Sonho do Olimpo #2: Quanto mais alto, maior a queda

    As classes Laser, Finn e 470 há dez corridas mais a Final e as restantes (RS:X, 49ers e Nacra 17) têm 12 corridas mais a Final. Muitos devem-se estar a explicar como é que é feito o percurso? Certo! Então, os navegadores têm de fazer as respetivas corridas e cada corrida dão duas a quatro voltas ao percurso. As voltas são decididas pelo comité que está responsável pela corrida e depende de como está o vento na altura.

    O grande objetivo da modalidade é os atletas, com a ajuda do vento, conseguiam fazer um percurso, que é marcado normalmente por boias que estão presentes na água, da forma mais rápida possível. O barco mais rápido a fazer o percurso vence.

    Mas como se vence? Uma situação algo complicada, mas com a explicação será mais fácil de se perceber. Então, na Vela são atribuídos pontos aos atletas, que depende da posição de chegada de cada atleta. Assim, o 1.º recebe um ponto, o 2.º dois pontos e assim sucessivamente. O top dez do total de corridas compete na Final (onde os pontos são dobrados, ou seja, o mesmo sistema, mas o 1.º obtém dois pontos e o 2.º quatro, etc.) e o atleta que tiver menos pontos vence.

    A Classe Nacra 17 estreou-se nas águas do Rio de Janeiro nos Jogos Olímpicos de Rio 2016 e aqui está a 1.ª Final!

    As ultrapassagens não assim tão fáceis como nós pensamos. Na Vela, os navegadores têm de fazer a ultrapassagem por um lado específico e esse lado é determinado pela direção do vento. Eu disse que o vento podia tanto ser amigo como inimigo, não disse? Ora aqui está ele.

    Porém, falemos de medalhas! O maior medalhado é Ben Ainslie (Grã-Bretanha) com quatro medalhas de ouro e uma de prata. Portugal até tem um bonito histórico no que toca a esta modalidade. O nosso país já venceu duas medalhas de prata (Mário Gentil Quina e José Manuel Gentil Quina na Classe Star em Roma 1960 e Duarte Bello e Fernando Bello na Classe Swallow em Londres 1948) e duas de bronze (Joaquim Mascarenhas Fiúza e Francisco Rebello de Andrade na Classe Star em Helsínquia 1952 e Vítor Hugo Rocha e Nuno Barreto na Classe 470 em Atlanta 1996).

    O segundo artigo sobre os Jogos Olímpicos termina por aqui, caro leitor. Porém, nada tema! Apesar de não vir de Olímpia, a nossa Chama Olímpica continuará bem viva e acesas para que possamos continuar a contar tudo aquilo que foi a história de Portugal nesta competição. Esta paragem era importante e é sempre bom recordar a história de quem tanto fez pelo desporto como Jesse Owens. Até ao próximo artigo, caro leitor? Esperemos que sim!

    Foto de Capa: Olympic.org

    Revisto por: Jorge Neves

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    João Pedro Barbosa
    João Pedro Barbosahttp://www.bolanarede.pt
    É aluno de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social, tem 20 anos e é de Queluz. É um apaixonado pelo desporto. Praticou futebol, futsal e atletismo, mas sem grande sucesso. Prefere apreciar o desporto do lado de fora. O seu sonho é conciliar as duas coisas de que gosta, a escrita e o desporto.