Quem me conhece sabe que nunca fui muito apreciador do estilo e do ser de Rafael Nadal, mas a verdade é que, até graças ao próprio Roger Federer, tenho conseguido entender melhor a forma de ser do espanhol, que conquistou muito respeito. Obviamente que, para mim e para muitos, nunca chegará ao patamar do “Rei do Ténis”, mas consigo entender e admitir que estará lá por perto quando terminar a sua carreira.
Uma das últimas razões que aponto aqui para o vencedor de 18 Grand Slam’s ser uma verdadeira inspiração para muitos é o facto de nunca se autoproclamar como sendo o melhor, mas sim, demonstrá-lo todas as vezes que entra naqueles courts, a cada dia que passa, a cada jogo que faz e a cada vitória que conquista. Os outros, até os seus maiores rivais, reconhecem tudo isto e, muitos deles, admitem que é mesmo o melhor que já viram e o melhor que alguma vez pisou qualquer tipo de terreno nos encontros de ténis.
Por fim, deixar um pedido: que nos próximos tempos não se ouça ou leia sequer a palavra “reforma”. Quero acreditar que isso ainda está longe de acontecer e que teremos este maestro, e mestre, a jogar por mais alguns anos. Um enorme obrigado por tudo o que Roger Federer tem dado ao ténis e ao desporto. Para as gerações futuras, um desejo: tentem ver e rever os jogos de Federer e, para quem quiser ser tenista, inspirem-se, porque valerá bem a pena. Estamos na presença do melhor tenista de sempre e de um dos melhores desportistas de sempre!
Artigo revisto por: Diana Martins