Conferência BnR
GD Estoril Praia
Pergunta BnR – Mais uma boa exibição da sua equipa, produz oportunidades concretas de golo e não consegue vencer. É isso que define a temporada do Estoril, a falta de sorte da sua equipa?
Ivo Vieira – Para termos sorte temos que trabalhar. Não cai nada do céu, excepto a chuva. O que a equipa tem feito ao longo destes dois, três meses em termos de jogo, em termos de qualidade e em termos de envolvência ofensiva, nós criamos por jogo quatro a cinco situações de golo no mínimos, às vezes mais e até mais flagrantes do que tivemos hoje. Esse tem sido um dos problemas da nossa equipa. Muitas vezes perde-se pela margem mínima, como o exemplo de hoje. Se fizéssemos dois golos na primeira parte era diferente. Até poderíamos ter perdido 3-2, mas era um número mais aceitável. É um défice que a nossa equipa tem tido de uma forma constante nos jogos. Nós fazemos o nosso trabalho, conseguimos pô-los nos corredores a cruzar e na área a finalizar, mas é preciso enquadrar a bola com a baliza. E isso está a faltar-nos.
Outras respostas – «O Estoril na primeira parte dominou por completo, fez o suficiente para sair em vantagem na primeira parte. Dominamos por completo em posse e em situações de jogo. Na segunda parte foi o momento menos bom da equipa, defendemos muito perto da nossa área e não era essa a estratégia.»
«Precisamos de duas vitórias, vamos correr já atrás da primeira com o Setúbal em casa. Acreditar sempre! Desistir não faz parte do meu dicionário»
«Duas vitórias poderão chegar para a manutenção»
CD Aves
Pergunta BnR – As entradas de Fariña e Arango tiveram um impacto praticamente imediato no futebol praticado pela sua equipa. Sente que essas alterações foram fundamentais para o resultado final?
José Mota – Teve importância. Entraram bem. Nós quando pensamos neste jogo percebemos que com o Fariña, que é um jogador que consegue ocupar uma zona do terreno muito boa, joga bem com bola, joga para a frente, como nós dizemos. O futebol é um jogo de desequilíbrios e ele entrou muitíssimo bem. Aquilo que pretendíamos era isso mesmo. O Arango também fez exactamente o que nós precisávamos. O Guedes estava fatigado e a dar-se muito à marcação dos dois centrais e o Arango conseguiu ter espaço para jogar e sair da marcação. Ajudaram nesta vitória e estão aqui para trabalhar e para serem opção.»
Outras respostas – «Acreditamos sempre que era possível vencer. Penso que a equipa fez um bom trabalho durante os 95 minutos, sempre muito concentrada e coesa. O adversário é um bom adversário. A classificação que ocupa não condiz com a qualidade dos jogadores»
«Concedemos algum espaço, não fomos tão bons no momento de pressão e recuperação»
Foto de Capa: Bola na Rede
Rescaldo de Joana Quintas e Luís Rocha