Ainda não sabemos muito sobre Miguel Cardoso, mas é possível encontrar algumas demonstrações daquilo que é o seu trabalho:
É apenas uma demonstração muito reduzida daquilo que é a função de um treinador de futebol, mas vemos que existe muita preocupação quanto ao detalhe.
Um clube como o Rio Ave não está habituado a vencer todos os jogos, muito menos a ganhar todos os troféus, no entanto este clube vai-se cada vez mais habituando a um processo de evolução sempre crescente. O Rio Ave tem sabido estrear treinadores (Nuno Espírito Santo, Nuno Capucho e agora Miguel Cardoso) e tem beneficiado de bons resultados (desde 2012/2013 que a pior classificação foi o 11º lugar). Os vila-condenses têm assumido cada vez menos a posição de serem apenas uma mera equipa que joga para o “pontinho”, procurando promover futebol de qualidade com equipas recheadas de novos talentos sempre prontas a dificultar as contas do campeonato.
Ao mostrar este nível de intensidade, qualidade e bons resultados, o Rio Ave pode muito bem estar a contagiar a Liga de uma boa maneira.
Tendo em vista as polémicas que ofuscam o mais belo jogo do Mundo, especialmente em Portugal, podemos estar a vislumbrar uma nova era no futebol português. Uma era onde os clubes mais pequenos podem fazer frente aos grandes sem serem destruídos. É possível fazer mais com menos. Os treinadores e os clubes portugueses arriscam-se a fazer excelentes figuras contra as melhores equipas de Portugal.
Com toda esta nova onda de qualidade, empenho e competência em Portugal, será justo pedirmos mais deste nosso campeonato?
Fonte de Capa: Facebook de Rio Ave FC