Moreirense FC 2-0 FC Paços de Ferreira: Chuva patrocina fuga à linha de água

    BnR na Conferência de Imprensa

    Moreirense FC

    Bola na Rede – Sente que a equipa tem aquilo que é necessário para garantir a manutenção mais cedo do que na época anterior?

    Petit – Está cada vez mais difícil ganhar os jogos. Cada jogo tem uma história diferente, um adversário diferente. Sei que tenho um bom grupo, sei aquilo que eles querem, sei o que estão a fazer durante a semana. Estão a trabalhar imenso e a assimilar as nossas ideias. Eu estou a conhecer melhor os jogadores e dentro disso estamos a melhorar. Também há um trabalho do Sérgio Vieira mas nós trouxemos ideias novas que pensamos ser o melhor para a equipa e por isso ela está a crescer. Agora temos jogo sexta-feira, mais uma final das nove que faltam, com 27 pontos em disputa. Conseguimos o objetivo, que era sair da linha de água e há que dar mérito aos jogadores e aos adeptos que nos têm apoiado bastante.

    FC Paços de Ferreira

    Bola na Rede: Retirou Rafael Assis e Rúben Micael para colocar Mabil e Bruno Moreira, preterindo assim do seu meio-campo para ter mais jogadores na frente. Ao minuto 86 acabou por voltar atrás e colocou André Leal para voltar a povoar o meio campo. Sente que foi esse tempo em que o FC Paços de Ferreira esteve pouco presente no meio-campo que definiu o jogo?

    João Henriques – O que definiu o jogo foi a primeira parte mal conseguida do Paços. Na segunda parte o Paços fez aquilo que tinha a fazer. Deu largura ao jogo, colocou mais gente na zona de finalização, o que na primeira parte foi inexistente. As mudanças e alterações foram precisamente nos jogadores que estavam abaixo do rendimento pedido na primeira parte e que na segunda parte estavam a alterar pouco essa situação. A substituição do Assis, com a entrada do Mabil, foi precisamente por isso. O Pedrinho foi para a sua posição natural para ter mais intensidade para depois nos corredores termos gente a cruzar para situações de finalização. Depois foi arriscar com o 4-4-2 que está prevista em situações de desvantagens e até foi nesse período que criamos as melhores situações. Esse foi o melhor período do Paços.

    Depois a última substituição (entrada de André Leal) já foi a arriscar tudo e mais alguma coisa para ser um jogo mais direto, para ter gente a ser solicitada por dois médio que têm qualidade de passe, tanto o Andrézinho como o Pedrinho. Dois médios que pela sua qualidade de passe conseguem colocar a bola em zonas de finalização. Colocar a bola nos corredores para depois a bola ser cruzada e tentarmos finalizar. Conseguimos melhorar, não conseguimos foi materializar. Naquele momento em que tivemos uma ou outra oportunidade para finalizar não o fizemos. Depois o segundo golo surge em mais um erro, mais uma perda de bola. Por vezes nós complicamos aquilo que até é fácil. A vitória é justa mas o resultado é pesado. O que ditou o resultado foi mesmo a nossa primeira parte.

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