«Não adiantou o Platini pedir desculpa ao Vitória SC» – Entrevista BnR com Manuel Cajuda

    – Ao primeiro toque –

    BnR: Qual é para si o melhor momento da sua carreira?

    MC: (risos) Melhor momento da minha carreira… É o ter chegado ao lugar onde todos diziam que eu não era capaz de chegar.

    BnR: Um estádio?

    MC: Aquele que eu acho mais bonito é o Estádio do Dragão. O que eu acho mais imponente é o Estádio da Luz. O que eu acho completamente diferente, de uma beleza interrogativa, é o do Braga.

    BnR: Qual foi o melhor jogador que treinou?

    MC: Todos.

    BnR: Um guarda-redes?

    MC: Todos (risos). Eles sabem quem são. Fico dividido porque são completamente diferentes mas o Quim e o Helton.

    BnR: Um defesa?

    MC: São tantos já ao longo destes anos, e muitos bons… Geromel.

    BnR: Um médio?

    MC: Acho que isso é injusto estar a fazer isso. Há uns que são claramente os melhores mas para quem tem o carinho que eu tenho pelos jogadores e para aquilo que eles me deram, não me parece justo estar aqui a fazer esta análise… Eu vou deixar muita gente boa de fora, não me faça isso (risos).

    BnR: Ainda ia aqui perguntar-lhe por um avançado mas nesse caso pergunto-lhe por um golo? Seja por que razão for.

    MC: Ao longo da minha vida, isso é fácil de reparar, eu nunca me manifestei quando a minha equipa faz golos. Nunca. É muito raro, mesmo. Fiquei sempre impávido e sereno porque eu não me quero manifestar, quero ser um líder sereno. Há uma coisa que é fundamental, mal dos jogadores quando olham para fora do campo e veem um líder perturbado. E eu não quero ser isso. Acho que um golo é um processo natural do jogo e não me vejo a dar saltos, a dar pontapés nas latas quando sofro um golo.

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    Frederico Seruya
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