Médio – Luis Óscar “Lucho” González
Registo na Primeira Liga, somente a partir da época 2011/2012: 57 jogos, oito golos e oito assistências
À capacidade para efetuar passes milimétricos e para, num ápice, disferir um remate colocado «do meio da rua», “Lucho” juntava um enorme sentido de liderança, sacrificando-se em prol do coletivo (sobretudo em tarefas defensivas). Em suma, personificava na íntegra aquilo que os adeptos portistas percebiam como mística do clube.
Depois de uma memorável primeira passagem pelo FC Porto no decurso da qual se sagrou tetracampeão (entre 2006 e 2009), “Lucho” rumou ao Olympique de Marseille, emblema no qual permaneceu durante três épocas. No entanto, o facto de ter sido um dos futebolistas mais bem-sucedidos e, consequentemente, um dos mais acarinhados pelos adeptos «azuis e brancos» enquanto estivera no clube, levou a que, terminado o contrato com o clube do sul de França, Lucho González retornasse à Invicta, em janeiro de 2012.
De facto, o seu regresso não poderia ter sido mais oportuno, uma vez que o meio-campista argentino acabou por ser um dos futebolistas mais utilizados durante a espetacular segunda volta protagonizada pelos Dragões, que culminou com a obtenção do título de campeão. Todavia, a sua influência no conjunto portista aumentaria na época seguinte, ao passar a envergar a braçadeira de capitão (foi, de resto, o primeiro estrangeiro a ostentar tal estatuto) e a assumir-se como uma peça fulcral (totalizou seis golos e cinco assistências, em 29 partidas) para assegurar a revalidação do título.