Trajeto “entre muros”
O técnico natural da Amadora fez a sua estreia na primeira divisão do futebol nacional, em dezembro de 2003, ao comando do Vitória SC. Na altura, Jesus tinha 48 anos.
Daí em diante, e ao longo de mais de uma década, construiu uma carreira de sucesso no principal escalão, passando por clubes como o Moreirense FC, UD Leiria, CF “Os Belenenses”, SC Braga, SL Benfica e, mais recentemente, o Sporting CP (onde se encontrava, desde o verão de 2015). No total foram 432 partidas disputadas na Primeira Liga, das quais 272 resultaram em vitórias para as “turmas” orientadas por Jorge Jesus.
A essas vitórias somaram-se, naturalmente, notáveis conquistas nomeadamente três títulos de campeão nacional (todos eles enquanto treinador do SL Benfica), seis Taças da Liga (cinco alcançadas ao serviço do SL Benfica e uma pelo Sporting CP) e, por fim, duas Supertaças Cândido de Oliveira (repartidas entre SL Benfica e Sporting CP).
À fama ganha dentro dos relvados, motivada quer pelas suas conquistas, quer pelo facto de ter potenciado futebolistas como Ramires, Ángel Di María, Nemanja Matic, Fábio Coentrão, Bruno Fernandes ou Bas Dost, sucedeu-se o protagonismo fora deles, por força de algumas das suas declarações das quais, a título de exemplo, constam as seguintes frases: “ Eu criei uma ciência para ter uma ideia, um modelo de jogo, um modelo de jogador, um modelo de treino”; “Pressão? Isso faz parte do nosso dia-a-dia (…) Na cabeça de jogadores deste nível essa palavra está, sempre, presente. (…) É ‘piners’ para nós”.