Os eleitos da Primeira Liga

    Médios

     

    No meio-campo defensivo, a saída de William Carvalho, embora retire qualidade ao elenco, facilita as opções. Danilo, recuperado da lesão que o afastou dos relvados quase cinco meses, é presença obrigatória, pela capacidade defensiva que consegue dar à equipa, não se inibindo também de atacar, e até pela dimensão física.

    Por outro lado, o jogador talismã do Benfica, campeão nas suas primeiras quatro épocas em Portugal, Fejsa, é também escolha óbvia. Pelo equilíbrio que consegue dar a uma formação que atua com tanta gente no ataque, o sérvio é absolutamente fundamental na sua equipa, e imprescindível numa convocatória talhada para futebol de ataque.

    Herrera é outro dos nomes que não pode faltar. Quer seja num 4-4-2, mais à semelhança de FC Porto e Braga, quer num 4-3-3 como os de José Peseiro e Rui Vitória, o mexicano é o médio ideal para jogar à frente de um dos trincos mencionados: tem um grande raio de ação, viaja de área a área, é forte na recuperação, mas também no jogo ofensivo. Um médio completo.

    Já para opções mais ofensivas no meio-campo, Bruno Fernandes surge à cabeça. Pela qualidade que acrescenta à construção, o médio do Sporting poderia também atuar à frente do trinco, embora tal opção fosse obrigar a equipa a expor-se mais do que com Herrera. Por outro lado, o melhor jogador da última edição da Liga poderia atuar em conjunto com o médio do Porto, à frente do trinco, formando um meio-campo a três.

    Bruno Fernandes, o melhor jogador da última edição da Liga
    Foto: Sporting CP

    E é precisamente neste desenho tático onde melhor se pode enquadrar o último médio da lista, Óliver Torres. É certo que o espanhol nem sequer é titular nos azuis e brancos, mas a verdade é que a sua visão e qualidade de passe o tornam num jogador distinto do nosso campeonato. Com Óliver, qualquer equipa ganha mais conforto com a bola, uma virtude indispensável.

    Palavra para Pizzi que, embora seja igualmente um jogador de grande qualidade, não consegue oferecer o mesmo controlo e qualidade na posse de Óliver, caraterísticas essenciais numa convocatória, e está um degrau abaixo de Bruno Fernandes, acabando por ficar de fora das opções.

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    Pedro Paupério
    Pedro Paupériohttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro é estudante de Ciências da Comunicação. Sendo um amante de desporto, é no futebol que encontra a sua maior paixão. A análise do que se passa em campo é a sua prioridade e não consegue ver um jogo sem tentar perceber tudo o que vai na cabeça dos treinadores. Idealiza uma cultura futebolística onde a tática e a técnica são muito mais discutidas do que a arbitragem.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.