Até porque há que ter em conta o contexto em que muitas destas compras surgem: são jogadores que, normalmente, apresentam uma relação preço-qualidade bastante positiva – ainda que possuam um salário mais elevado do que a média do jogador da Liga, o mesmo pode ser considerado baixo se tivermos em conta de onde vêm. A isto juntam-se as inúmeras transferências deste género a custo zero.
Mas se ainda acha que os clubes não deviam apostar neste modelo de jogador, então basta olhar para o seu clube. Talvez torça por um grande, por isso podemos desenterrar estes nomes: Saviola, Aimar, Jonas, Casillas, Quaresma, Lucho Gonzalez, Nani, João Pereira ou Bryan Ruiz. Podiam ser mais. Mas talvez não imagine os últimos tempos recentes do seu clube sem estes jogadores, uns mais que outros.
Obviamente que isto não é certo – olá, Taarabt, Boulahrouz ou Dani Osvaldo. Os últimos foram Doumbia, Mathieu, Coentrão ou Ricardo Costa no Tondela. Mas talvez seja injusto torcermos já o nariz perante este tipo de contratações. Seremos injustos e ingratos: injustos por não darmos oportunidade a estes jogadores, ingratos porque muitos deles deram prestígio, classe e muita, muita magia à nossa Liga.
Fonte de capa: Facebook Oficial do Sporting Clube de Portugal