As teorias de defesa dos adeptos facciosos são normalmente assentes em três pilares:
1 – Recusa até à morte da veracidade da notícia ou crença nas teorias de conspiração;
2 – Uso de argumentos nada relacionados entre si (justiça versus mérito desportivo, por exemplo);
3 – Uso de exemplos igualmente ilegais ou errados dos clubes rivais.
Todos este são argumentos que – na opinião deles – justificam todos os ilícitos praticados pelos seus dirigentes desportivos.
Este é apenas mais um dos graves problemas do futebol português, que está “morto” segundo as palavras de Javier Tebas (Presidente da Liga Espanhola).
Temos de perceber de uma vez por todas que o futebol português não pode evoluir enquanto os seus dirigentes considerarem natural este tipo de comportamentos.
É imperioso mudar a classe de dirigentes, profissionalizar a gestão dos clubes, centralizar os direitos televisivos e começar de uma vez por todas a castigar os clubes que prevaricam, independentemente do clube que for.
Só assim poderemos assegurar a sobrevivência de uma indústria como a do futebol em Portugal, com transparência, profissionalismo e rigor.
P.S.: O FCP não fica nada bem no retrato. A forma como se apropria dos e-mails e como vai libertando a informação a conta-gotas é indicativa da forma como a sua administração continua a gerir o clube.
Foto de Capa: Sou Portista