Uma viagem futebolística pela Nacional 2

    SC Farense

     

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    Chegamos ao fim da nossa viagem pela mítica Nacional 2, que termina em Faro; assim, é importante terminar em beleza, com um histórico português como é o Sporting Clube Farense, o mais antigo clube do Algarve. O Farense nasceu a um de Abril de 1910, sob o nome Faro Futebol, fruto da relação de amizade estabelecida entre os jovens da região e os marinheiros de uma corveta aí ancorada. O nome evoluiu para Sporting de Faro, visto que a maioria dos fundadores ser simpatizante do Sporting CP, e daí para Sporting Clube Farense, um dos poucos clubes portugueses nascidos ainda durante a Monarquia.

    A questão das cores do equipamento tem uma história engraçada. Como o clube tinha sido criado por adeptos do Sporting Clube de Portugal, quiseram jogar com as mesmas cores dos leões, mas a distância a Lisboa dificultava  as viagens e por consequência, o único contacto visual com a equipa lisboeta foi através de fotografias. Acontece que nessa altura, não havia fotografias a cores, o que levou os responsáveis do clube a adoptar o preto e branco como as suas cores. No palmarés do SC Farense encontramos taças de campeões da Segunda Divisão e do Campeonato de Portugal, mas também um registo histórico de 23 presenças na Primeira Divisão, coroadas com um fabuloso 5º lugar, em 1994/1995, além de 45 presenças na Taça de Portugal, cujo auge foi a final de 1989/1990, onde acabaria vencido pelo CF Estrela da Amadora. Portanto, a juntar à beleza natural da cidade e dos seus monumentos e história, os Farenses têm a sorte de um clube histórico na sua cidade. Não é para todos.

    Há ainda mais clubes de futebol, e de outros desportos, ao longo da Estrada Nacional 2 que mereciam também umas palavras, porque com certeza também têm histórias para contar e para escrever. Na impossibilidade de escrever sobre todos, fica aqui a minha homenagem aos clubes do interior, que vão ombreando com os restantes, lutando contra o centralismo e esforçando-se por honrar o interior de Portugal. É de valor, quer a sua luta quer a da EN 2.

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    Inês Figueiredo Mendanha
    Inês Figueiredo Mendanhahttp://www.bolanarede.pt
    A Maria é uma orgulhosa barqueirense (e por inerência barcelense ) que aprendeu a gostar de futebol antes de saber andar. Embora seja apologista das peladinhas entre amigos, sai-se melhor deixando o que pensa gravado em papel. Benfiquista de coração e Gilista por devoção é sobretudo apaixonada pelo futebol que faz o país parar quando a bola começa a rolar.                                                                                                                                                 A Maria escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.