A fechar a 33ª jornada o Vitória recebeu o Boavista no Bonfim. Antes do início da partida a equipa homenageou Meyong com uma tarja, na qual se lia “Obrigado Meyong”, que anunciou esta semana o final da carreira, aos 36 anos de idade.
A primeira jogada de perigo surgiu aos 15 minutos, a favor dos sadinos. Num contra ataque rápido, Arnold “meteu a sexta”, deixando a defensiva do Boavista para trás e passando a bola para Nuno Santos que, após o trabalho fantástico do seu companheiro, fez o mais difícil: falhou o golo. O jogo, muito parado, tanto dentro como fora de campo, só mexeu depois do golo do Boavista aos 25 minutos, por parte de Iuri Medeiros, que, isolado, picou a bola por cima de Trigueira, que não teve qualquer hipotese frente ao avançado dos axedrezados.
O Vitória correu atrás do prejuízo, mas sem grande sucesso. O Boavista jogou duro, travando o Vitória no meio campo e, quase sempre, com falta. Sem mais oportunidades flagrantes para qualquer um dos lados, as equipas recolheram ao balneário com a equipa visitante a vencer os sadinos por uma bola.
A segunda parte começou como a terminou a primeira: um Vitória pressionante, mas um Boavista a jogar duro e feio, impedindo que os sadinos cheguem ao golo. Ambas as equipas realizaram substituições, mas o jogo manteve-se bastante parado.
Só voltou a haver perigo aos 88 minutos, quando Edinho, na cobrança de um livre em cima da área do Boavista, quase marcou. Logo a seguir Nuno Santos tentou a sua sorte num remate de longe e voltou a assustar Vagner. No entanto, todos os remates do Vitória, não passaram de sustos.
No último jogo no Bonfim de Meyong, o Vitória não conseguiu vencer, continuando, assim, a sua série de derrotas e dando ao avançado uma despedida com sabor amargo. Já o Boavista ultrapassou a meta dos 40 pontos, que era um dos principais objetivos da equipa.