Estoril-Praia 1-4 CD Mafra: Na Amoreira, o Mafra foi rei

    O António Coimbra da Mota recebeu, em jogo a contar para a quinta jornada da Segunda Liga, o embate entre Estoril Praia e o Mafra, recém-promovido a este escalão. Os estorilistas têm-se destacado neste início de época, estão em segundo lugar (apenas atrás do Benfica B) e contam apenas com uma derrota nesta competição (na receção ao Leixões, os homens de Luís Freire perderam por 2-1). Numa linha semelhante, os mafrenses têm apenas menos dois pontos do que os homens da linha, graças a um empate em casa frente ao Oliveirense e a uma derrota frente ao líder da competição.

    Não foi preciso esperar muito para se estar perto do golo na Amoreira. Aylton cavalgou desde o meio campo e colocou a bola Roberto. O avançado, com espaço, atirou para uma fácil intervenção do guardião Mafrense. Estavam abertas as hostilidades no capítulo das oportunidades de golo.

    Pouco tempo depois, os canarinhos voltaram a estar em evidência. Após uma grande jogada ofensiva dos homens da casa, João Vigário entrou na área com a bola controlada e cruzou de forma tensa e rasteira. Contudo, não apareceu ninguém para a emenda e o lance acabou por não resultar em golo.

    O Mafra não se deixou ficar e quis também tentar estrear as redes estorilistas. Harramiz aproveitou o espaço que tinha e ‘do meio da rua’ atirou forte para uma intervenção de recurso de Thierry Correia.

    Pouco depois da meia-hora de jogo, o Mafra chegou mesmo ao golo. Harramiz pegou na bola a meio campo, progrediu e, mal chegou junto à meia lua, atirou forte. Thierry defendeu para a frente e Tanque, oportuno, apareceu na recarga e atirou a contar. É de destacar a excelente iniciativa de Harramiz e o erro clamoroso do guardião canarinho ao ter defendido para a frente.

    O jogo pareceu aquecer mais um bocado, e o Mafra aproveitou a onda ascendente, que criou após o primeiro golo, conseguindo assim chegar ao segundo tento. Dando sequência a um lançamento de linha lateral, Harramiz desequilibrou na ala e já perto da linha de fundo cruzou rasteiro para o centro da área, assistindo Bruno. O golo evidenciou a notória passividade da defensiva canarinha.

    Depois de ter consentido dois golos, o Estoril finalmente acordou. Após um cruzamento, a bola sobrou para Aylton, que, mesmo demorando, teve tempo para atirar à baliza. Juary, tentando impedir o golo, acabou por desviar a bola e traiu o guardião da sua própria equipa.

    Ainda antes de Iancu Vasilica apitar para intervalo, Aylton trabalhou muito bem na área, passou por um defesa e atirou cruzado a rasar o poste.

    Apesar de ter chegado ao milhar de adeptos no Estádio, o Estoril saiu goleado
    Fonte: Bola na Rede

    O jogo só ganhou maior ímpeto a meio da segunda parte, estando muito parado até esse momento. O Mafra foi a equipa mais competente da primeira parte, tendo como principal protagonista Harramiz, que, sempre que possível, fez gato sapato da defesa estorilista. Por outro lado, Aylton conseguiu levar o Estoril às costas, sendo quem mais se destacou do lado dos homens da casa.

    O jogo só ganhou maior ímpeto a meio da segunda parte, estando muito parado até esse momento. O Mafra foi a equipa mais competente da primeira parte, tendo como principal protagonista Harramiz, que, sempre que possível, fez gato sapato da defesa estorilista. Por outro lado, Aylton conseguiu levar o Estoril às costas, sendo quem mais se destacou do lado dos homens da casa.

    O Estoril cedo demonstrou que queria dar a volta ao marcador nesta segunda parte e, apanhando o Mafra em contrapé, Dadashov lançou Roberto na velocidade. Este, já dentro da área, foi derrubado pelo defesa central Gui e o árbitro da partida apontou, sem hesitar, para a marca de grande penalidade. Chamado a converter o penalti, João Vigário falhou de forma escandalosa e atirou muito por cima da baliza de Godinho.

    Aos 66 minutos, Sandro Lima lançou diretamente para a grande área e a bola sobrou para João Patrão. O médio rematou de forma espontânea para uma bela intervenção, ainda que a dois tempos, de Godinho, guardião mafrense.

    O Estoril voltou a estar perto do golo aos 75 minutos. A bola é colocada em Kléber, que, à entrada da área, tocou de cabeça para Dadashov. Este atirou forte e a bola passou pouco por cima da baliza mafrense. O Estoril já merecia o golo do empate, demonstrava mais e estava por cima na partida.

    Três minutos depois, o Mafra recuperou a bola a meio campo e Ruca, na sua primeira intervenção do jogo, isolou Rui Pereira, que, cara a cara com Thierry, não vacilou e fez o terceiro dos mafrenses. O Estoril reagiu muito mal ao golo sofrido e dois minutos depois o Mafra aumentou a vantagem. Harramiz (quem mais?) recebeu a bola na ala esquerda e, sem hesitar, isolou Flávio, que, à semelhança do que tinha feito Rui Pereira, também não vacilou. Em dois minutos, o Mafra fez dois golos e sentenciou a partida.

    Já nos descontos, Flávio Silva apareceu completamente isolado e cara a cara com Thierry Correia. O guarda redes estorilista brilhou e impediu que o Mafra aumentasse a vantagem.
    O jogo terminou e nas bancadas da Amoreira havia um certo ‘desentendimento’ nas bancadas. Por um lado, ouviram-se alguns assobios, mas por outro as palavras de apoio à equipa foi uma realidade. Todavia, a verdade é que o resultado não reflete aquilo que se passou na partida e uma desvantagem de três golos é completamente injusta para uma equipa que até esteve melhor na segunda parte. Aproveitando sempre as debilidades defensivas do opositor, o Mafra foi letal e aproveitou todas as fragilidades dos homens de casa. Pecando na objetividade ofensiva e na contratação, o Estoril perdeu três importantes pontos na luta pela subida.

    Onzes iniciais e substituições
    GD Estoril-Praia: Thierry, Gomes, Filipe, J. Vigário, Dadashov, Gonçalo (Wallyson 54’), J. Patrão (Kléber 73’), Roberto, P. Queirós, João Pedro, Aylton (Sandro Lima 65’)

    CD Mafra: Godinho, P. Ferreira, Rui Pereira, Bruno (Ruca 76’), Harramiz (Mauro Antunes 84’), Juary, Gui Ferreira, Cuca, Rúben Freitas, Gui, V.Tanque (Flávio Silva 68’)

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