Recordar é Viver: FC Porto – SL Benfica

    FC Porto 0-2 SL Benfica – 28 de Abril de 1991

    E eis-nos chegados a um dos clássicos mais famosos de sempre, que praticamente decidiu um título.

    Poder-se-á mesmo dizer que o futebol português nunca mais foi o mesmo depois deste FC Porto vs SL Benfica de 90-91, que colocou as “águias”, treinadas por Sven-Goran Eirksson, às portas do título.

    Este foi mesmo um choque de titãs, duas equipas com plantéis soberbos, e que andaram de mãos dadas durante praticamente todo o campeonato, com o Benfica a entrar nas Antas, à 34.ª jornada (foi a última temporada com 38 rondas, sendo que a vitória valia dois pontos) com um ponto de avanço sobre os donos da casa.

    Imagem para a posteridade, deusa para a nação “encarnada” Fonte: SL Benfica
    Imagem para a posteridade, deusa para a nação “encarnada”
    Fonte: SL Benfica

    O ambiente em redor do “jogo do ano” era explosivo, algo que se acentuaria com os lendários relatos de terror vindos da comitiva benfiquista, todos eles em redor do sinistro guarda Abel, que entre outros actos terá ameaçado de morte João Santos, presidente do clube lisboeta, isto para não falar de um alegado e insuportável cheiro a bagaço nos balneários que obrigou o Benfica a equipar-se… no corredor.

    Quanto ao encontro, o expectável. Muito equilíbrio, poucas oportunidades, nervos em franja perante bancadas sem espaço para mais um ovo que fosse e… um César Brito saído do banco de suplentes aos 80’ e a dar o título ao Benfica com um imortal “bis”, gelando os corações “azuis e brancos” aos 81’ e 85’, naquela que foi a última temporada de Artur Jorge no comando do FC Porto.

    Resumo do Jogo:

    Foto de Capa: FC Porto

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    João Rodrigues
    João Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O João sabe todos os resultados do Benfica em jogos a contar para o campeonato português desde a temporada 1993/1994. Isto quer dizer alguma coisa, não quer?                                                                                                                                                 O João não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.