Top 5: Os meus ciclistas favoritos

    2. Rui Costa

    Fonte: Rui Costa
    Fonte: Rui Costa

    Tendo em conta a descrição que aparece no Bola na Rede sobre mim, não era difícil perceber os dois nomes que faltavam. Já lá vamos ao número 1, por agora ficamos com o número 1 português da atualidade e um dos dois melhores portugueses de sempre (é complicado para qualquer ciclista português conseguir superar um nome como o de Joaquim Agostinho, ainda assim, o nome de Rui Costa tem de ser o que se aproximará mais de perto desse grande nome).

    Já foram muitas as alegrias que o ciclista de 29 anos nos deu. A maior delas (se não for unânime para as pessoas que seguem a sua carreira, anda lá perto): quando se tornou campeão do mundo de ciclismo de estrada! O ano de 2013, poder-se-á dizer, foi o auge, até ao momento, da carreira do ciclista português. Começou muito bem, com excelentes classificações na Volta ao Algarve e no Tour de Romandie, passando pela vitória na geral individual da Volta à Suíça (que depois venceria mais duas vezes seguidas, estando apenas a 1 vitória de igualar o recorde de 4 vitórias na geral da prova) e o primeiro lugar no CR individual dos campeonatos nacionais, chegando às incríveis duas vitórias em etapa na Volta à França e culminando tudo isto com boas prestações no Canadá e a mítica vitória nos campeonatos do mundo.

    O futuro do português já é conhecido e passará pela TJ Sports, equipa que adquiriu a licença da Lampre Merida, ex-equipa do Rui, no World Tour. Continuará a ter, em princípio, o mesmo papel que tinha na equipa italiana, mas veremos se alguns objetivos não mudam, principalmente em termos de provas disputadas e o tipo de ambição que terá para certas corridas.

    As suas qualidades são bem conhecidas pelos mais variados adeptos do ciclismo, sendo que a sua “visão de jogo” é um dos seus pontos mais fortes e os seus adversários sabem muito bem disso e têm estado mais atentos a esse aspeto. Além disto, apesar de não estar ao nível dos melhores na alta montanha, acredito que seja dos melhores da atualidade em provas de 1 semana e está a melhorar ainda mais, prova a prova, nas clássicas.

    A sua situação com corridas de 3 semanas ainda tem de ser estudada da melhor forma. Este ano, para o Tour, o objetivo era claro: vencer etapas (para a prova francesa, acho que é o melhor para ele). Algo que, infelizmente, não foi conseguido, mas esteve lá perto. Sinceramente, gostava de vê-lo a tentar fazer um Giro ou uma Vuelta no seu topo de forma e a lutar pela geral.

    O ciclista poveiro, dentro de poucos dias, chegará à marca das 3 décadas de existência. Daqui a 2 semanas, poderemos ter o português novamente na luta pelo campeonato do mundo. Seria incrível repetir as alegrias e a emoção aquando do seu enorme momento de glória após bater ao sprint um desolado Purito Rodriguez, que tudo tinha feito para vencer, mas que não esperava olhar para trás e ver aquele ciclista português a tirar-lhe a hipótese de ficar com um dos maiores títulos da sua carreira.

    Foi inglório para o espanhol, é verdade, mas Rui Costa mereceu imenso aquele momento. Acredito que os portugueses que o estavam a acompanhar tenham festejado como se de um Europeu de Futebol se tratasse (algo que, felizmente, mais tarde, também festejámos) e quero acreditar que iremos ter mais alegrias parecidas da parte de Rui Costa!

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    Nuno Raimundo
    Nuno Raimundohttp://www.bolanarede.pt
    O Nuno Raimundo é um grande fã de futebol (é adepto do Sporting) e aprecia quase todas as modalidades. No ciclismo, dificilmente perde uma prova do World Tour e o seu ciclista favorito, para além do Rui Costa, é Chris Froome.                                                                                                                                                 O Nuno escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.