O FC Paços de Ferreira já mudou duas vezes de treinador nesta temporada. Depois das saídas de Vasco Seabra e de Petit da capital do móvel, foi anunciada a escolha do “desconhecido” João Henriques para assumir as rédeas do clube. E a verdade, é que se esta é uma escolha surpreendente para os adeptos mais distraídos, para aqueles que acompanham um pouco da vida do clube, esta decisão só faz parte da política que o clube pacense tem seguido a nível de treinadores nos últimos anos.
Esta política teve início do 2008, quando o clube nortenho contratou Paulo Sérgio como treinador. O técnico que já tinha representado o SC Olhanense, o CD Santa Clara e o SC Beira-Mar, na sua primeira época na Primeira Liga leva o emblema pacense à primeira final da sua história, ao chegar à final da Taça de Portugal, que perderia para o FC Porto por 1-0.
Em 2010/2011, o Paços de Ferreira lançaria um novo treinador na Primeira Liga: Rui Vitória. O actual treinador do Benfica estrear-se-ia na Primeira Liga após levar o CD Fátima aos escalões profissionais e a um tranquilo oitavo lugar na Segunda Liga, sendo que se estrear-se-ia com o pé direito ao vencer o Sporting de Paulo Sérgio por 1-0, na primeira jornada do campeonato. Nessa mesma época, o clube conseguiria a segunda final da sua história. Desta feita, a final da Taça da Liga, onde perderia contra o SL Benfica por 2-1, tendo terminando o campeonato no sétimo lugar.
Duas épocas depois, o Paços de Ferreira anunciaria Paulo Fonseca como o seu novo treinador, após este ter falhado por pouco a subida à Primeira Liga pelo CD Aves. Na sua estreia na Primeira Liga, Paulo Fonseca levaria o clube a realizar o melhor campeonato da sua história, chegando a um sensacional terceiro lugar, levando o clube pacense ao play-off da Champions.
Após a sua transferência para o FC Porto, o clube pacense apostaria em mais um treinador jovem, mas já com experiência de Primeira Liga: Costinha. Mas a experiência do antigo jogador do FC Porto estaria condenada ao fracasso, não durando mais de dois meses. No final desta época de 2013/2014, o clube teria de recorrer à Liguilha para assegurar a permanência entre a elite do futebol português.