A CRÓNICA: UM GOLO, MUITO FUTEBOL
Depois da final da Liga dos Campeões, Chelsea FC e Manchester City FC reencontram-se na sexta jornada da Liga Inglesa. Hora da desforra ou segunda dose?
No primeiro tempo, a intensidade e a energia do jogo prendia os olhos de qualquer espetador ao ecrã. O conjunto de Pep Guardiola entrou a matar com uma pressão altíssima e uma chuva de ataques intensa, aprisionando o adversário no seu casulo sem quase respirar. Ainda assim, não dispuseram de nenhum remate enquadrado à baliza londrina em 45 minutos. Como é possível? Não é sorte, é trabalho. Um trabalho defensivo intratável por parte do Chelsea FC. Estavam reunidos todos os ingredientes para mais uma grande partida de futebol. Só faltava mesmo a cereja no topo do bolo: golos. E de preferência, muitos.
Que vibrante início de segunda parte. Acompanhada de mais energia, chegou também o primeiro e único golo da partida. Depois de uma confusão à entrada da área londrina, Gabriel Jesus, aos 53´, coloca a bola no fundo das redes com alguma felicidade e sorte à mistura (0-1). Mais à frente, ainda teve a oportunidade de marcar o segundo, mas o seu compatriota Thiago Silva não deixou e cortou o esférico na linha.
A resposta do Chelsea FC foi bem visível. Arriscaram um pouco, aumentaram as linhas e conseguiram-se libertar por vezes do domínio dos Citizens. Tentaram, tentaram e tentaram, mas nada. Acaba a partida e o Manchester City leva os três pontos justamente, ultrapassando o Chelsea FC na tabela classificativa. Termina a invencibilidade dos Blues e faz-se vingança da final da Liga dos Campeões num jogo com a sua importância.
A FIGURA
FULL-TIME | BIG win! ✅
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— Manchester City (@ManCity) September 25, 2021
Coletivo do Manchester City FC – Mostraram uma equipa muito compacta e competente em todos as camadas. Durante a maior parte do tempo, atacaram e atacaram todos muito bem. O mesmo se sucedeu na defesa. Inclusive, vimos Bernardo Silva ganhar e cortar “bolas” inúmeras vezes. Jogaram e ganharam como uma equipa, num dos campos mais difíceis neste momento. Estão de parabéns!
O FORA DE JOGO
A narrow defeat this afternoon. pic.twitter.com/RO9nSdIQmc
— Chelsea FC (@ChelseaFC) September 25, 2021
ANÁLISE TÁTICA – CHELSEA FC
O sistema tático utilizado por Thomas Tuchel foi um 3-5-2, porém jogou a maior parte do tempo com uma linha de cinco. Ora defendia num 5-3-2, ora defendia num 5-2-3 com Kovacic na ala direita junto aos avançados. Diria que o Chelsea FC foi surpreendido pela intensidade do Manchester City FC, tendo várias dificuldades iniciais em respirar e iniciar a transição ofensiva. Ainda assim, a sua organização defensiva foi glamorosa com muita entreajuda e agressividade dos centrais. Em contraste, pecaram no momento ofensivo e apresentaram uma grande dificuldade em ligar o jogo com os membros do ataque: Timo Werner e Romelu Lukaku.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Edouard Mendy (7)
Antonio Rudiger (8)
Andreas Christensen (7)
César Azpilicueta (7)
Marcos Alonso (6)
Mateo Kovacic (7)
Jorginho (7)
N´Golo Kanté (6)
Reece James (5)
Timo Werner (6)
Romelu Lukaku (6)
SUBS UTILIZADOS
Thiago Silva (7)
Ruben Loftus-Cheek (6)
Kai Havertz (7)
ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER CITY FC
Na reedição da final da Liga dos Campeões, Pep Guardiola depositou confiança uma vez mais no seu 4-3-3. O seu plano de jogo ficou muito bem espelhado desde os primeiros minutos. Aproximar e colocar muitos homens no meio campo adversário, pressão intensa na saída de bola, manter a posse, atacar e destruir sem deixar quaisquer hipóteses. Marcaram no segundo tempo e agarraram os três pontos, em Stanford Bridge.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Ederson (7)
João Cancelo (7)
Aymeric Laporte (7)
Rúben Dias (7)
Kyle Walker (7)
Kevin De Bruyne (7)
Rodri (7)
Bernardo Silva (7)
Jack Grealish (7)
Phil Foden (7)
Gabriel Jesus (8)
SUBS UTILIZADOS
Fernandinho (6)
Raheem Sterling (6)
Riyad Mahrez (6)