Haas F1 Team: A estratégia muito arriscada para 2023

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    Nos últimos anos, a Fórmula 1 tem sido dominada pela Mercedes, a Red Bull Racing e a Ferrari, apesar de haver atualmente uma escassez de vitórias da famosa marca italiana, Alfa-Romeo, Alpine, AlphaTauri, Aston Martin, Haas, McLaren e Williams são as outras equipas do campeonato e estão uns patamares abaixo em relação às três equipas mais fortes. Entre as equipas com menos poder, existe um caso que me surpreende pela negativa: a Haas.

    A Haas é uma equipa que não está habituada a lutar pelos primeiros lugares. Aliás, a equipa americana apenas ficou no top 5 em 2018, do Campeonato de Construtores desde 2016, o ano da sua fundação. Os pilotos que conseguiram essa obra foram Romain Grosjean e Kevin Magnussen.

    2020 e 2021 foram os piores anos da Haas-Ferrari, com apenas três pontos em 39 corridas. Em 2020, os pilotos foram os mesmos que chegaram ao 5.º lugar na tabela do Campeonato dos Construtores e o piloto brasileiro Pedro Fittipaldi, que substituiu Grosjean nas últimas duas corridas. Foi um ano terrível para a Haas. Além de os pilotos terem conquistado apenas três pontos, Romain Grosjean esteve próximo da morte no Grande Prémio do Barém, sendo que foi a última corrida do piloto francês na Fórmula 1.

    Em 2021, a Haas decidiu renovar totalmente a equipa e trouxeram dois pilotos jovens: Nikita Mazepin e Mick Schumacher. O piloto russo entrou com muitas críticas na Fórmula 1, por ser filho de um dos donos do patrocínio oficial da Haas na altura, Uralkali. Mick Schumacher chegou a F1 depois de vencer o troféu da Fórmula 2, e é filho do lendário Michael Schumacher, vencedor de sete Campeonatos do Mundo. A Haas terminou a época com nenhum ponto conquistado. Um desastre total.

    2022 foi terrível para Nikita Mazepin. Após a invasão da Rússia à Ucrânia, a F1 terminou a ligação com as empresas russas e pilotos. Ou seja, a Uralkali deixou de patrocinar a Haas e o Mazepin deixou de pilotar. Para o lugar do piloto russo, a Haas foi buscar o antigo piloto da equipa, Kevin Magnussen. O piloto dinamarques regressou em grande, ao terminar em sexto no Grande Prémio do Barém. Aliás, chegou a conquistar uma pole position no Grande Prémio do Brasil.

    Tanto Kevin Magnussen como Mick Schumacher realizaram uma boa época, mas não foi o suficiente para colocar a Haas no top 5. A equipa americana terminou no oitavo lugar, com 37 pontos. Todavia, a direção da Haas decidiu não renovar o contrato com o filho do lendário piloto da F1 e trocou-o com o veterano Nico Hulkenberg.

    A estratégia para 2023 não é, de todo, a mais aconselhável. Nenhum dos pilotos é novo e o Nico Hulkenberg tem realizado épocas aquém das expectativas nos últimos anos. A melhor época do piloto alemão foi um sétimo lugar em 2018, com a Renault. Depois disso, apenas conquistou 47 pontos em 26 corridas.

    A dupla da Haas, para muitos adeptos da Fórmula 1, é uma das que tem menos hype para a nova época desportiva. É uma estratégia arriscada para a equipa americana. O antigo piloto da Haas, Mick Schumacher, vai ser piloto reserva da Mercedes para este ano, mas não deve permanecer por muito mais tempo. Numa altura em que se fala da chegada da Audi para o lugar da Alfa Romeo, é possível vermos Mick Schumacher com o fato da Audi no futuro.

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    Filipe Torres
    Filipe Torreshttp://www.bolanarede.pt
    O Filipe saiu da Ilha de São Miguel, nos Açores, para tirar a Licenciatura de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Desde criança que é adepto de Futebol, tendo já sido árbitro. Para além do "desporto-rei", o Filipe também é apaixonado por Basquetebol e não falha no acompanhamento de Wrestling.