Mercado vai encher os cofres do Dragão!

    O verão vai ser quente no dragão no que a transferências diz respeito. Com vários jogadores em final de contrato (Fabiano, Maxi Pereira, Herrera, Brahimi, Hernâni, Adrian Lopez), com a saída de Éder Militão já consumada e, com a previsível venda de Felipe, Alex Telles e Marega, o plantel vai sofrer uma autêntica “razia”. Isto é um pouco a “triste sina” dos clubes portugueses serem obrigados a vender e realizar mais-valias para manter as finanças estabilizadas.

    A venda de Éder Militão ao Real Madrid CF rendeu aos cofres do dragão 50 milhões de euros. Marega é pretendido pelo Wolverhampton FC de Nuno Espírito Santo e Jorge Mendes já está no terreno para intermediar o negócio que pode chegar aos 40 milhões de euros. Felipe está a caminho do Club Atlético de Madrid por um valor que deve rondar os 25 milhões de euros. Alex Telles que, também é seguido pelo clube espanhol, desperta também interesse em vários clubes dos principais campeonatos da Europa e pode deixar o dragão a troco de 30 milhões de euros.

    Juntando a isto outros valores de jogadores que se encontram emprestados e que os respetivos cubes irão exercer as opções de compra, significa que esta janela de mercado pode render cerca de 150 milhões de euros. Valores que fazem sorrir Fernando Gomes, o administrador financeiro do FC Porto, e que vão fazer dos azuis e brancos um dos clubes em maior destaque no próximo verão.

    Marega pode render 40 milhões de euros aos cofres do FC Porto
    Fonte: FC Porto

    Este importante encaixe financeiro vai ajudar os azuis e brancos a “respirar melhor” e permite atacar o mercado de forma mais desafogada. E não podemos esquecer a brilhante campanha realizada na Liga dos Campeões que rendeu cerca de 80 milhões ao FC Porto.  Com a provável saída de sete titulares é forçoso atacar o mercado de forma significativa e, este encaixe financeiro, vai permitir contratar com qualidade e manter ou até melhorar a competitividade do plantel. A estrutura azul e branca tem previsto contratar cerca de 10 jogadores e, se nestas contratações forem gastos valores entre 70/80 milhões de euros, permite ao clube contratar jogadores de qualidade se o departamento de scouting trabalhar de forma inteligente e perspicaz mas, ao mesmo tempo, deixa o clube com alguma folga orçamental.

    Vai ser um defeso de muito trabalho para a estrutura azul e branca e, ao mesmo tempo uma prova de fogo, porque a maioria das movimentações de mercado nestas duas últimas épocas não foram muito felizes. Basta lembrar dos nomes de Waris, Paulinho, Osório, João Pedro, Saidy Janko, Ewerton, Loum e mesmo os empréstimos que também não resultaram como foi o caso de Jorge e Bazoer. Convém não esquecer as “joias” da formação portista que podem e devem ajudar a formar o plantel da próxima época com três ou quatro jogadores.

    Foto de Capa: FC Porto

    Artigo revisto por: Jorge Neves

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