Países Baixos 0-2 República Checa: Um jogo aberto pela expulsão

    A CRÓNICA: O DESPERDÍCIO DEU EM EXPULSÃO

    A República Checa entrava em campo com esperanças de fazer um resultado histórico semelhante ao que haviam conquistado contra os Países Baixos no EURO 2004, mas a seleção comandada por de Boer prometia vir para controlar e dar continuidade às boas exibições da fase de grupos.

    Durante os primeiros minutos a República Checa mostrou querer uma linha defensiva subida e disputar o jogo de igual para igual enquanto os Países Baixos assumiram a tomada do jogo, tendo mais bola, mas sem uma superioridade clara. A primeira parte ia sendo muito dividida e sem oportunidades de perigo, sendo que a baliza de Stekelenburg foi a única visada durante os primeiros 45 minutos, mas sem ser suficiente para os checos se superiorizarem no marcador.

    A segunda parte começa com os Países Baixos a voltarem a atacar na profundidade, e ao minuto 50’ Malen depois de fazer tudo muito bem tenta fintar o guarda-redes checo falhando. Mas se a falha do golo já era má, a expulsão do defesa de Ligt veio complicar ainda mais.

    Após a expulsão a República Checa tomou a iniciativa de ataque e aos 68 minutos após um livre estudado batido para a área, Holes cabeceia para dentro da baliza. Os Países Baixos não queriam “atirar a toalha ao chão” e continuavam a tentar criar oportunidades, mas eram os checos quem se mostravam mais objetivos e iam somando mais oportunidades. Objetividade essa que permitiu que Schick marcasse após um ataque que envolveu poucos jogadores e que permitiu que a República Checa visse cada vez mais perto os quartos de final.

    A República Checa beneficiou com a expulsão e viu o jogo abrir-se para o seu lado, deixando a favorita e promissora seleção dos Países Baixos pelo caminho, não valendo de nada as suas maravilhosas exibições na fase de grupos, pois quem irá para os quartos de final será a equipa checa que nunca mostrou medo e jogou sempre com uma intensidade elevadíssima.

     

    A FIGURA

    Tomas Holes – Não é o Tomas mais conhecido na República Checa, mas é ele que está envolvido nos dois golos. O primeiro marca e no segundo dá a marcar, sendo que não é só na finalização em que esteve impecável pois o controlo do meio-campo foi também imperial.

     

    O FORA DE JOGO

    Matthjis de Ligt – A sua expulsão veio complicar o jogo dos Países Baixos e permitiu que a República Checa tomasse o controlo do jogo. Estava a fazer um bom jogo até então, chegando até a cortar uma bola que ia com direção para a baliza, mas a sua expulsão veio manchar a sua exibição e complicar o jogo da sua seleção.

     

    ANÁLISE TÁTICA – PAÍSES BAIXOS

    Com um sistema tático em 5-3-2 que se transformava num 3-5-2 no momento ofensivo com a subida tanto de Dumfries e van Aanholt os Países Baixos procuraram dominar e ter mais mobilidade através da continuação de Malen no “onze” inicial, como já havia acontecido no último jogo.

    Malen e Depay caíram muitas vezes nas alas, ficando sempre um deles mais perto da área e conseguindo apresentar a mobilidade que era prometida pela permanência dos dois no jogo, contando com o apoio de Wijnaldum no momento de pressão.

    11 INICAL E PONTUAÇÕES

    Maarten Stekelenburg (5)

    Daley Blind (6)

    Matthijs de Ligt (3)

    Stefan de Vrij (6)

    Patrick van Aanholt (5)

    Denzel Dumfries (6)

    Marten de Roon (6)

    Frenkie de Jong (6)

    Gerginio Wijnaldum (6)

    Memphis Depay (5)

    Donyell Malen (4)

    SUBS UTILIZADOS

    Quincy Promes (5)

    Wout Weghorst (5)

    Steven Berghuis (6)

    Jurrien Timber (6)

     

    ANÁLISE TÁTICA – REPÚBLICA CHECA

    A República Checa entrou em campo com um sistema tático de 4-2-3-1, com Schick sozinho na frente e Barak atrás no apoio. O meio-campo voltou a ficar ao cargo de Soucek e Holes que muitas vezes subiram para apoiar o ataque. Darida devido a lesão foi substituído por Barak e Jankto que começou o jogo no banco deu lugar a Sevcik.

    Os checos apostaram numa linha subida sendo que várias vezes pressionavam a primeira linha dos Países Baixos com quatro jogadores e sempre com uma alta intensidade.

    11 INICAL E PONTUAÇÕES

    Tomas Vaclik (6)

    Vladimir Coufal (6)

    Tomas Kalas (6)

    Ondrej Celustka (6)

    Pavel Kaderabek (6)

    Tomas Holes (8)

    Tomas Soucek (7)

    Lukas Masopust (6)

    Antonin Barak (6)

    Petr Sevcik (6)

    Patrik Schick (7)

    SUBS UTILIZADOS

    Jakub Jankto (6)

    Adam Hlozek (6)

    Alex Kral (6)

    Michal Sadilek (-)

    Michael Krmencik (-)

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    João Maravilha
    João Maravilhahttp://www.bolanarede.pt
    Pós graduado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação, é no desporto que possui um dos maiores amores, com especial atenção ao futebol. Ávido adepto da Primeira Liga nacional, mas é na Premier League que encontra o futebol que mais ama e assiste.Tem como grande objetivo singrar no mundo do jornalismo desportivo.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.