Portugal 1–1 Estados Unidos da América: venceu a solidariedade!

    Cabeçalho Seleção NacionalO segundo jogo de preparação para o Mundial de 2018 na Rússia jogou-se em Leiria, um local, assim como Viseu, que foi bastante fustigado pelos incêndios, e que por isso, levou a que Portugal realizasse lá também um jogo amigável, cuja receita reverteria para as vítimas desses mesmos incêndios. Jogo, portanto, solidário entre a seleção campeã europeia, apurada para o Campeonato do Mundo, e a seleção americana, que, surpreendentemente, não conseguiu apurar-se para a maior competição de seleções do Mundo.

    A seleção das quinas apresentou mais uma vez muitas surpresas no onze, entre as quais a estreia de Ricardo Ferreira no eixo defensivo, conseguindo o jogador do SC Braga assim a sua primeira internacionalização.

    Ouvidos os hinos, a bola começou a rolar no Magalhães Pessoa.

    Os EUA mostraram mais vontade nos primeiros momentos da partida, ao aproveitar alguns erros da defesa portuguesa para rematar à baliza de Beto, ainda que sem perigo.

    Ainda antes dos dez minutos, nota para a saída forçada de Pepe. O capitão da seleção lesionou-se, dando lugar a Luís Neto em campo.

    Era agora Portugal a tomar a iniciativa do jogo, principalmente através de Gelson Martins e Bruma, Bruma que teve uma grande oportunidade para fazer golo dentro da área, mas que rematou torto, em rosca, novamente para os colegas.

    Minutos depois, os americanos voltaram a criar perigo, por intermédio de Adams, e, logo após esse lance, chegaram ao primeiro golo da partida. Lance bem desenhado pelos jogadores dos EUA, que culminou com um bom trabalho individual de McKennie. Dentro da área, o avançado não perdoou e só teve escolher o lado para bater o guardião luso.

    O golo sofrido não abalou Portugal, que continuou a sua procura do golo, até que ao minuto 31 conseguiu encontrá-lo, através de Antunes. O lateral, após um passe longo para a esquerda do campo, cruzou de primeira e, com a ajuda de um erro enorme de Horvath, que deixou a bola escapar-se por entre as suas pernas, reestabeleceu a igualdade de marcador. Muito mal o guarda-redes americano neste lance, que momentos após o golo, iria errar novamente, ao quase oferecer um golo a Danilo, passando-lhe a bola em zona proibida.

    Fonte: FPF
    Fonte: FPF

    Mas o encontro chegou com o empate no marcador ao intervalo, resultado que se ajustava àquilo que tinha sido a primeira metade do jogo, com a intensidade própria de um jogo particular, com menos oportunidades claras de golo, com mais erros, e com um equilíbrio de certa forma também próprio destes jogos que “não contam para nada”, para alguns…

    As equipas voltaram para a segunda parte com alterações, uma delas foi a troca de guarda-redes na equipa americana, devido ou não ao “frango” de Horvath no golo de Antunes, e outra foi a entrada de Gonçalo Paciência na equipa das quinas, naquela que foi mais uma estreia na seleção nacional A.

    A segunda parte iniciou-se com os EUA por cima da seleção portuguesa. Os americanos estiveram muito perto de marcar golo, mas Beto impediu-o com uma grande defesa. As ameaças americanas não ficaram por aqui, uma vez que pouco depois enviaram uma bola à trave da baliza de Portugal, colocando em sentido a defesa lusa.

    Até ao final do encontro, nota para algumas oportunidades de golo, tendo sido a mais perigosa uma bola enviada à trave por Gonçalo Paciência. Mas os EUA também criaram perigo, embora Beto, mais uma vez tenha resolvido o assunto num lance em que desarmou um opositor com os pés, quando este estava isoladíssimo em frente à baliza! Antunes também esteve perto de marcar de longa distância, mas Hamid, o guarda-redes americano na segunda parte defendeu o remate a dois tempos.

    Um igual foi o resultado final, num jogo onde o mais importante era a preparação para o Mundial 2018 e a angariação de fundos para as vítimas dos incêndios dos últimos meses. Portugal mostrou bons sinais, assim como os EUA, mas fomos nós, os portugueses, as estar por cima na maior parte do encontro. O resultado podia ter sido favorável aos comandados de Fernando Santos, mas os americanos foram um bom adversário e conseguiram na grande parte das vezes parar as iniciativas atacantes lusas e bloquear o acesso à sua baliza. Termina assim o ano de 2017 para a nossa seleção. Venha agora 2018, e com vitórias e novas conquistas!

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    Nuno Couto
    Nuno Coutohttp://www.bolanarede.pt
    Nascido no seio de uma família portista, o Nuno não podia deixar de seguir o legado e faz questão de ser um membro ativo na ação de apoiar o seu clube, sendo presença habitual no Estádio do Dragão, inserido na claque Super Dragões. Para ele, o futebol é quase uma terapia, visto que quando está a assistir a algum jogo se esquece de todos as preocupações. Foi futebolista federado, mas acabou por entender que o seu papel era fora das quatro linhas, e também para seguir os estudos em Novas Tecnologias da Comunicação.                                                                                                                                                 O Nuno escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.