Muito agrada aos adeptos portugueses a discussão sobre a origem dos principais craques da Seleção Nacional, ainda mais quando serve para enaltecer qualquer um dos três grandes e a sua academia, sendo visto como um dos pontos diferenciadores de gestão e qualidade desportiva.
O SL Benfica viveu por largos anos com o estigma de uma equipa com bastantes estrangeiros e com pouca contribuição para os resultados da Seleção Nacional. Na última década, porém, o paradigma alterou-se de tal modo que, atualmente, é o clube em Portugal que mais jovens oferece à Seleção Nacional, nos respetivos escalões, verificando-se uma continuidade para a Seleção sénior, com inúmeros representantes do clube da Luz ou antigos jogadores que por ali cresceram.
Neste exercício, restringimos o leque das escolhas aos jogadores atualmente vinculados ao SL Benfica ou aos que aí se consideram formados, tendo por base o critério utilizado pela UEFA, o qual estabelece a necessidade de ter sido treinado pelo clube ou por outro clube na mesma associação nacional, pelo menos por três anos entre os 15 e os 21 anos. Assim, entre tantos, ficam de fora nomes como: José Sá, Nélson Semedo, Danilo Pereira, Rony Lopes ou Ricardo Horta.