Romero é detentor de remates extremamente fortes, capazes de quebrar o stick perante tamanha intensidade. É um jogador inteligente, bastante amadurecido taticamente apesar de ser ainda bastante jovem (26 anos). As declarações do argentino sobre o facto de representar a listada verde e branca não deixam dúvidas acerca das suas pretensões com o leão ao peito: “As expectativas são muito boas e creio que esta é uma das melhores ligas do Mundo. É óptimo estar na equipa neste momento, histórico para o Clube. Agora é pensar em ganhar esta época outra vez”.
Marín é mais velho do que Romero (32 anos). O internacional espanhol tem-se apresentado nos pavilhões a bom nível, mostrando toda a sua maturidade e capacidade técnica. É um dos melhores jogadores da atualidade, sendo o melhor marcador na OK Liga na época passada, totalizando 58 golos na prova. Será que manterá este registo no campeonato nacional de hóquei em patins? Apesar de reconhecer as diferenças existentes entre o campeonato italiano e português, “ganas” não lhe faltam: “Não estou ansioso, mas com muita vontade de me estrear aqui em casa e oferecer uma vitória aos nossos adeptos”, disse Marín antes do encontro que opôs a formação leonina à equipa transalpina do Forte dei Marmi. O seu trajeto na modalidade não deixa dúvidas sobre a tarimba deste jogador: dois Campeonatos do Mundo, um Campeonato da Europa e três ligas europeias.

Fonte: Sporting CP
Todos os sportinguistas sabem da importância que a modalidade do hóquei em patins tem para o Sporting. Muitos adeptos são hoje do clube verde e branco devido ao passado de glórias e de vitórias. É já um cliché, apesar de nunca ser demais, evocar a “equipa maravilha” de 1977 constituída por jogadores inigualáveis como Ramalhete, Rendeiro, Livramento ou Chana. E é esta viagem no tempo que os leões de Paulo Freitas têm que fazer antes de cada partida com vista à prossecução de um caminho de dedicação e de glórias que tanto desejámos. E o bicampeonato pode muito bem ser a continuação desse caminho.
Foto de Capa: Sporting CP
artigo revisto por: Ana Ferreira