Para grandes males, grandes remédios. Este filme não é definitivamente nenhuma solução para a crise de saúde pública que o mundo atravessa, porém, é com certeza, uma ótima distração de hora e meia. Nada melhor que uma comédia desportiva com Adam Sandler como personagem principal, para nos ocupar, em tempos de total suspensão das provas nacionais e internacionais.
“Happy Gilmore”, retrata a história de Happy Gilmore – jogador de hóquei no gelo, rejeitado pela “falta de jeito”, que posteriormente, veio a descobrir a sua vocação noutro desporto. E por mais incrível que pareça: no golfe. Não por mera opção de lazer, mas pela vertente financeira, o protagonista trocou os ringues gelados pelos relvados sem fim à vista, com o objetivo de recuperar a casa da avó que tinha sido penhorada.
Happy Gilmore – entenda-se, Adam Sandler – nunca teve dotes de patinador. Ainda assim, persistia a vontade de se tornar num profissional de hóquei. Até que certo dia, experimentou o desporto dos “pulôveres aos losangos” (como o próprio o carateriza) e foi tão simples como somar um mais um. Apenas teve de transportar o seu ponto forte (a potência em cada tacada) para outra modalidade. Só parou de subir nas tabelas quando atingiu o seu objetivo principal, levou o cheque para casa e recuperou a habitação da única familiar que lhe restava.
A este filme de 1996, não poderia faltar uma banda sonora composta por nomes como Lynyrd Skynyrd, Kansas e Lionel Richie (entre outros), deixando no ouvido algumas músicas bem conhecidas dos anos 90. Para além disso, conta também com um elenco de renome. Cristopher McDonald, representa o papel de “Shooter” McGavin (o melhor jogador do circuito e arquirrival de Happy). E para dar uma “cara bonita” a esta obra, eis que surge Julie Bowen (Virginia Venit, no filme) – relações públicas da Pro Golf Tour.
No fundo, é das melhores longas-metragens para entreter qualquer pessoa que queira conjugar desporto e comédia. A excentricidade contraditória ao que é o jogador de golfe comum, bem como todos os obstáculos e peripécias retratados, tornam-na especial. Um filme americano, distribuído pela Universal Pictures e classificado em 7.0 pelo especializado site IMDb. Deixo-vos com o slogan aquando da estreia: “He doesn’t play golf, he destroys it”.